Algumas pessoas, por diversos fatores, escolhem viver sozinhas. E não há nada de errado nisso.

A escolha de viver sozinha não é vergonhosa, deve ser respeitada e tratada com normalidade. FOTO: Reprodução/iStock.com e Getty Images
Existe uma expressão popular que ilustra as duas partes da solidão: a primeira questão é “sozinho na multidão” ou a original de Charles Baudelaire: “Quem não sabe povoar sua solidão, também não saberá ficar sozinho em meio uma multidão”. Apesar de a solidão ter o seu lado positivo, ainda há um preconceito que só a associa a momentos de abandono ou tristeza.

Apesar de também ter seu lado positivo, a tristeza ainda é muito associada a momentos de sofrimento e abandono. FOTO: Reprodução/Shutterstock Images
De acordo com o neurocientista Aristides Brito, muitas pessoas vivem sozinhas por não conseguirem compartilhar suas emoções, seus espaços e sua individualidade. “Muitas vezes, esse comportamento também envolve a dificuldade de se comunicar, forçando a pessoa a se afastar dos demais”, acrescenta. Isso não significa, porém, que ela será infeliz. Às vezes, é vivendo sozinha que ela poderá se conhecer plenamente e aceitar as diferenças, encontrando assim a felicidade.

Apesar da dificuldade em conviver com outras pessoas, o indivíduo pode ser feliz mesmo vivendo sozinho. FOTO: Reprodução/Shutterstock Images
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Texto: Nathália Piccoli Edição: João Paulo Fernandes Consultoria: Aristides Brito, neurocientista