“Não há pecado no Budismo”, diz Rosana Lívia, coordenadora do Programa de Educação Centro de Meditação Kadampa Mahabodhi. Ela esclarece que, para essa filosofia, existem as ações virtuosas e as não virtuosas. As primeiras criam o Carma positivo e dão origem ao estado de felicidade que pretendemos alcançar no presente ou no futuro. Enquanto as segundas criam o Carma negativo que, uma vez amadurecido, pode dar origem às experiências de sofrimento nessa vida ou na vida futura.
Os 500 milhões de seguidores do Budismo espalhados pelo mundo fizeram da doutrina uma das 5 religiões mais importantes do mundo, sendo a principal em países como a Tailândia e o Japão. Assim, os budistas não definem o que é “pecado” – uma vez que não adotam esse termo e não seguem a mesma linha de pensamentos de outras religiões. Além disso, também compreendem ações que poderiam ser consideradas não virtuosas como fruto da ignorância.
Para o Budismo, o sofrimento humano passa por questões como ira, ignorância e ganância. Por isso, quando os indivíduos se desprendem das coisas mundanas, eles estão preparados para atingir o Nirvana, que, de acordo com a filosofia, é uma condição plena de paz e o fim do sofrimento.
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Texto: Redação Edição: Érika Alfaro Arte: Guilherme Laurente