Imagine uma filosofia de vida, um sistema ético e uma tradição religiosa que ensine que felicidade e paz são elementos que encontramos dentro de nós mesmos, e não nas coisas materiais. Essa ideologia ainda diz que, para viver bem, é necessário amor e compaixão e, diferente de qualquer religião que existe, não se preocupa em definir conceitos como céu, inferno ou deus. Achou interessante? Trata-se do Budismo.
A filosofia dedica-se à evolução espiritual das pessoas, condicionando a mente para que elas encontrem paz, serenidade e alegria. O Budismo se baseia na ideia de que a existência humana é um ciclo interminável de morte e renascimento, existindo ligação entre as do passado e do presente. Assim, o que a pessoa faz em uma vida será considerado na próxima, ideia básica do carma. Em contraponto, temos o Nirvana. Que tal conhecer mais sobre esse conceito tão importante para o Budismo?
Nirvana
O termo “Nirvana” tem origem na expressão em sânscrito nibbana, que quer dizer “apagar”, “extinguir” ou “cessar o sofrimento”. Conceito básico da doutrina budista, esse é um estado de iluminação e de elevação espiritual no qual existe a renúncia de todos os aspectos mundanos. Ele pode ser obtido por meio da meditação e dos ensinamentos da filosofia.
Entretanto, segundo Daniel Calmanowitz, monge do Centro de Dharma da Paz, o Nirvana ainda não é o estado de Buda. “Mas, quem atinge o Nirvana chega a um estado além do sofrimento, não estando mais atrelado ao ciclo de morte e renascimento”, finaliza.
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Texto: Érika Alfaro
Consultoria: Daniel Calmanowitz, monge do Centro de Dharma da Paz