Até o eleitorado de 2010, a Princesa Isabel era a única mulher que já havia governado o Brasil. E seus feitos entraram para a história do país. Em 1871, a filha de D. Pedro II assinou a Lei do Ventre Livre – determinando que todos os filhos de escravos nascidos a partir daquela data seriam considerados livres. No entanto, seu grande ato ainda estava por vir: promoveu a abolição da escravidão durante sua última regência ao assinar a Lei Áurea, em 1888.
Saiba mais sobre essa mulher que revolucionou a sociedade brasileira.
Princesa Isabel, a trajetória
Apelidada de “a Redentora”, Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga, a herdeira do Império do Brasil, nasceu no dia 29 de julho de 1846. Filha mais velha de D. Pedro II, atuou como regente em três oportunidades, em momentos nos quais o imperador precisou se ausentar do país.
Nesses períodos, mostrou a todos ser uma mulher à frente de seu tempo. Tornou-se herdeira do trono após a morte de seu pai e de seus dois irmãos. Assim, a princesa aliou-se aos movimentos populares e partidários da abolição da escravatura.
A relação entre o Barão de Cotegipe, que era a favor da serventia dos escravos, com a princesa era tensa e carregada. Para não adiar o fim da escravidão, Isabel assinou a demissão do Barão. No dia 13 de maio de 1888, Isabel assinou a Lei Áurea, que dizia: “A partir desta data ficam libertos todos os escravos do Brasil”.
A líder do império brasileiro faleceu no dia 14 de novembro de 1921.
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Texto: Nathália Piccoli e Érika Alfaro / Edição: Érika Alfaro / Arte: Guilherme Laurente