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Com a popularização do termo e a crescente atenção de especialistas, a Síndrome do FOMO vem sendo cada vez mais debatida no campo da saúde mental
A Síndrome de FOMO pode gerar sintomas como ansiedade e dificuldade de concentração - Foto: Shutterstock

Comportamento

Síndrome de FOMO: saiba o que é e quais os sintomas

Com a popularização do termo e a crescente atenção de especialistas, a Síndrome do FOMO vem sendo cada vez mais debatida no campo da saúde mental

Com a crescente presença das redes sociais no dia a dia, a Síndrome do FOMO, sigla em inglês para “Fear of Missing Out”, em português, “medo de ficar de fora”, é um fenômeno psicológico que tem ganhado visibilidade nos últimos tempos. Ele afeta principalmente jovens e adultos conectados à internet, que se veem constantemente comparando suas vidas com as dos outros.

“FOMO é a ansiedade gerada pela percepção de que os outros estão aproveitando a vida mais do que você. Essa sensação surge, principalmente, quando estamos nas redes sociais e vemos fotos de viagens, eventos ou conquistas alheias, criando a ilusão de que todos ao nosso redor estão vivendo experiências mais interessantes ou satisfatórias”, explica a psicóloga Anahy D’Amico. 

A exposição excessiva a conteúdos de redes sociais intensifica esse comportamento, levando a um ciclo vicioso de ansiedade e insatisfação. “As pessoas não compartilham os momentos comuns ou difíceis de suas vidas nas redes. Por isso, quem vê as postagens fica com a impressão de que sua vida é menos interessante, o que pode causar um impacto negativo na autoestima e no bem-estar emocional”, conta a profissional. 

Sintomas da Síndrome de FOMO

De acordo com a especialista, os principais sintomas da Síndrome do FOMO incluem:

  • Ansiedade constante: A pessoa fica ansiosa ao ver postagens de amigos ou colegas participando de eventos ou atividades que ela não pode ou não consegue acompanhar;
  • Dificuldade de concentração: O medo de perder algo relevante pode fazer com que a pessoa tenha dificuldade de focar no que está fazendo no momento;
  • Insatisfação crônica: Há uma sensação persistente de que a vida pessoal não é tão interessante ou satisfatória quanto a dos outros;
  • Uso compulsivo de redes sociais: Quem sofre de FOMO geralmente fica preso a ciclos repetitivos de checar redes sociais para se manter atualizado sobre o que os outros estão fazendo,
  • Baixa autoestima: Comparações constantes com a vida dos outros podem resultar em uma visão negativa de si mesmo.

Condição tem tratamento

A psicóloga recomenda que aqueles que se identificam com esses sintomas considerem limitar o tempo nas redes sociais e pratiquem o autocuidado. “O medo de perder algo nos desconecta do presente. Precisamos lembrar que as verdadeiras experiências de vida acontecem fora das telas”, alerta. 

Segundo a especialista, o tratamento para a Síndrome de FOMO pode incluir a redução do tempo online, a prática de atividades que promovam o bem-estar. Alguns exemplos são exercícios físicos, meditação e interação social presencial.

“É importante desconectar-se por momentos e entender que a vida real, com suas complexidades, não é apenas o que se vê online. Reconectar-se com o que realmente traz satisfação e valor pessoal é essencial para reduzir o impacto do FOMO”, finaliza D’Amico. 

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