Não há nada de errado em ser solteiro, seja por escolha ou não. Portanto, não importa se você está solteira há dois meses ou dez anos, ou até porque não quer um relacionamento e acha que nunca vai querer… Isso é totalmente válido, viu?
Porém, a pressão externa — e interna — fazem muitas mulheres pensarem que uma vida sendo solteira é menos legítima. Então para te ajudar a combater esse sentimento (e ver que ser solteira pode ser empoderador), confira essas dicas da terapeuta Emily Fiorelli, da treinadora de relacionamentos Monica Parikh e da psicoterapeuta Aimee Hartstein:
Explore seus sentimentos com curiosidade
Se você se sente mal ou constrangida por não ter um parceiro, é interessante se perguntar o motivo por trás desse sentimento. Por isso, a terapeuta Emily Fiorelli sugere perguntar a si mesmo se você está “se mantendo nas expectativas estabelecidas por seus amigos, familiares ou a mídia”.
Agora se você perceber que a fonte de seus sentimentos é externa, assuma o controle da narrativa. Seja honesto com sua família e os amigos e deixe eles saberem que você está confortável e feliz com seu status de relacionamento.
Já se a fonte desses sentimentos for interna e ter um parceiro for uma meta que você estabeleceu para si mesmo, tente não se julgar por estar solteira no momento. Fiorelli sugere perguntar a si mesmo como você quer se sentir em seu próximo relacionamento e onde você precisa crescer para estar pronto para isso.
Descobrir esses sentimentos pode ajudá-la a alcançar seus desejos de maneira saudável, em vez de ficar chateada por ainda não ter chegado lá.
Lembre-se que ser solteira não é igual a ser solitária
Ser solteira não significa que você está sozinha. Considere os relacionamentos que você tem com sua família, amigos e colegas, por exemplo. “Priorize as conexões sociais, passe tempo de qualidade com essas pessoas e mergulhe nos sentimentos positivos que surgem para você desses relacionamentos existentes”, sugere Fiorelli.
Entenda o que você quer e tenha um relacionamento empoderado consigo mesma
Um dos benefícios de ser solteira é que você pode trabalhar em seu relacionamento consigo mesma e se concentrar em seu próprio crescimento e objetivos. “Ser solteira significa que você não está em dívida com um parceiro romântico de forma alguma”, explica a treinadora de relacionamentos Monica Parikh.
A especialista indica aproveitar esse momento para se abrir para algo novo, cuidar de você e conhecer melhor suas necessidades. Afinal, você pode querer encontrar um parceiro, mas o que mais você quer? Quer desenvolver seus hobbies? Aprender uma nova habilidade? Viajar?
Trabalhar o que você deseja — e se concentrar em fazer coisas que fazem você se sentir bem — vai te ajudar a se adaptar e aproveitar melhor a vida de solteira.
Pare de comparar e experimente uma nova perspectiva
Pode ser difícil quando parece que todos ao seu redor estão em um relacionamento, principalmente se isso é algo que você deseja. Mas as pessoas entram em relacionamentos por vários motivos em todos os tipos de estágios da vida.
“Quando passamos nosso tempo olhando para o que as outras pessoas têm, muitas vezes esquecemos que onde estamos na vida é válido e vale nossa alegria também”, diz Fiorelli.
A psicoterapeuta Aimee Hartstein também observa que pode ser útil ter uma dose de perspectiva conversando com amigos com parceiros de longo prazo e filhos. “Passe algum tempo ouvindo como eles podem estar sobrecarregados”, diz ela. Pode ser útil lembrar que os relacionamentos geralmente vêm com compromissos e seu próprio conjunto de desafios.
Tenha em mente que as coisas geralmente acontecem de maneiras inesperadas
Embora pareça clichê, as coisas tendem a dar certo quando não são seu único foco. Nesse sentido, por mais que o namoro convencional pareça o caminho certo, ele não é a única maneira de conhecer um parceiro, segundo Hartstein.
“Muitos relacionamentos começam organicamente como amizades. Você pode conhecer alguém novo a qualquer dia e a qualquer hora. Comprometa-se a conversar com as pessoas e se envolver na vida como uma alternativa ao namoro tradicional”, finaliza a especialista.
Fonte: Emily Fiorelli, terapeuta; Monica Parikh, treinadora de relacionamentos; Aimee Hartstein, psicoterapeuta; e Bumble.