Connect with us

O que você está procurando?

Facebook Twitter Instagram Youtube pinterest
Alto Astral
Veja mitos sobre a importunação sexual
Veja mitos sobre a importunação sexual - Shutterstock

Comportamento

Carnaval: 5 mitos sobre a importunação sexual para se atentar na folia

Advogado explica os principais mitos sobre a importunação sexual que os foliões precisam saber, não apenas no Carnaval como sempre

A importunação sexual é um tema sempre muito importante e sobre o qual as pessoas devem ter mais conscientização – contudo, durante o Carnaval, a preocupação sobre o tema é ainda maior. E, apesar de estar previsto na Lei nº 13.718/2018, ainda há muitas dúvidas e desinformação sobre o tema. Então é sempre bom aprender mais, né?

Na legislação brasileira, o crime de importunação sexual é caracterizado pela prática de ato libidinoso na presença de alguém e sem seu consentimento, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro. A pena prevista é de reclusão de 1 a 5 anos.

Porém, mesmo para quem sabe esse básico, alguns mitos muito divulgados podem acabar dificultando que os casos sejam percebidos ou que as denúncias ocorram. Para ajudar com isso, o advogado criminalista Caio Padilha lista a seguir algumas das principais mentiras que circulam sobre o assunto e explica as verdades:

Mito 1: O crime de importunação sexual depende de denúncia da vítima

Desde 2018, os crimes contra a liberdade sexual são de ação penal pública incondicionada. Na prática, o que isso quer dizer é que alguém que cometeu esse tipo de crime pode ser processado mesmo sem a vontade da vítima. “Portanto, a polícia pode investigar e inclusive prender o autor mesmo que a vítima não represente criminalmente contra ele”, comenta Caio Padilha.

Mito 2: A importunação sexual é menos grave que o estupro

Caio explica que, apesar de as tipificações serem diferentes, ambos os crimes são graves e violam a dignidade e a liberdade sexual da vítima. Assim, não dá para minimizar a importunação sexual alegando que ela é “menos grave” que o estupro.

Mito 3: Se a vítima não reagiu ou não gritou, não houve crime

Esse é outro mito que Caio Padilha esclarece. “A ausência de reação não descaracteriza a ocorrência do crime. Muitas vítimas entram em estado de choque ou paralisia diante da situação, o que impede uma resposta imediata”, diz.

Mito 4: A importunação sexual ocorre apenas em locais isolados ou durante a noite

Muitas pessoas acreditam nisso e, por isso, nem consideram que o crime possa ocorrer à luz do dia ou no meio do Carnaval, por exemplo. Porém, ele pode acontecer em qualquer local e horário, mesmo em transportes públicos ou festas, por exemplo.

Mito 5: O comportamento e as roupas usadas pela vítima justificam o contato físico

Segundo Caio, isso jamais justifica o crime. “Inclusive, há pesquisas que revelam que maioria das mulheres vítimas de violência sexual não usavam vestuário ousado”, comenta.

Mais notícias como essa

Receitas

Se no supermercado só tinha abacate verde, não se preocupe – essas dicas vão fazê-lo amadurecer muito mais rápido

Moda

Quer renovar o seu guarda-roupa e prepará-lo para a próxima estação? Use essas dicas e técnicas infalíveis

Beleza

Especialista dá dicas de como restaurar e prevenir os sinais do tempo através de uma rotina de skincare noturna adequada

Saúde

Existem algumas comidas que são ideais para a alimentação feminina, pois trazem energia, equilíbrio hormonal e beleza para elas