A harmonização facial se tornou uma grande tendência no mundo da estética, inclusive entre famosos. Vira e mexe, porém, alguém é criticado na internet por conta de resultados considerados ruins após o procedimento, quando ocorre a chamada “desarmonização facial”. Mas por que isso acontece?
Dra. Rita Han, que é dentista e especialista em Harmonização Orofacial, alerta que os maiores riscos são os maus profissionais e os produtos de baixa qualidade. “A quantidade insuficiente de produto ou o excesso podem comprometer os resultados desejados. Portanto, é fundamental pesquisar e selecionar um profissional experiente e com casos de sucesso comprovados”, explica a especialista.
Um dos maiores vilões nesse cenário é o uso indiscriminado do PMMA (polimetilmetacrilato), componente plástico utilizado em procedimentos estéticos. Apesar de ser uma opção mais acessível, esse material permanente não é absorvido pelo organismo, podendo resultar em deformações, inflamações, necrose e até mesmo a morte do paciente. A Dra. Han explica que esse material promete resultados milagrosos, mas causa danos irreversíveis.
Outros riscos na harmonização facial
Outros riscos, fora o PMMA, podem ocorrer na harmonização facial. A Dra. Han destaca alguns:
- Efeito cinderela: se um produto de reticulação não é o certo para uma região específica, o procedimento pode durar apenas alguns dias ou semanas, resultando no chamado “efeito Cinderela”
- Rápida reabsorção: quando a pele do paciente não tem uma avaliação correta e está desidratada, o ácido hialurônico desaparece rapidamente
- Necrose: injeções equivocadas podem pressionar os vasos sanguíneos, levando à temida necrose
- Quantidade insuficiente de produto: a falta de cuidado na dosagem muitas vezes resulta em procedimentos ineficazes
- Efeito cara de Fofão: um rosto estufado e artificial, especialmente em idosos que buscam o estiramento da pele, pode ocorrer quando o uso do material é excessivo
Como evitar a “desarmonização facial”
Para a Dra. Han, um ponto é o mais importante de todos quando a questão é impedir problemas com a harmonização facial: bons profissionais. O paciente deve ter toda a conscientização sobre os riscos associados a técnicas estéticas e o especialista deve sempre optar pelos caminhos e produtos mais seguros.
A partir disso, a dica é pesquisar muito sobre o profissional antes de fazer qualquer decisão, buscando inclusive a opinião de outras pessoas sobre ele.