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Procedimento ajuda a corrigir a flacidez das pálpebras, trazendo benefícios estéticos e funcionais para os pacientes
Blefaroplastia melhora a aparência das pálpebras caídas - Foto: Shutterstock

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Cirurgia de blefaroplastia: veja para que serve e como funciona

Procedimento ajuda a corrigir a flacidez das pálpebras, trazendo benefícios estéticos e funcionais para os pacientes

Recentemente, a influenciadora Gabriela Pugliesi disse em suas redes sociais que realizou uma blefaroplastia. Ela compartilhou os cuidados pós-operatórios do procedimento e garantiu que não sentiu dor durante a cirurgia. “Só tem o incômodo para enxergar porque o olho fica pequeno, mas estou fazendo muita compressa com chá de camomila gelado. O médico tirou muita pele, tinha muita pele na pálpebra”, contou.

A blefaroplastia, também conhecida como lifting de pálpebras, é o procedimento cirúrgico mais realizado no Brasil e nos Estados Unidos, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). Em 2022, foram 201.396 procedimentos realizados no Brasil, 104.214 nos EUA e um total de 1.409.103 no mundo. 

O cirurgião plástico Paolo Rubez explica que a cirurgia de blefaroplastia tem como objetivo rejuvenescer a área periorbital através da retirada do excesso de pele e bolsas de gordura presentes nas pálpebras superiores e inferiores, com a possibilidade do reposicionamento dessas estruturas ou preenchimento de sulcos na região quando o médico julgar necessário. Por isso, a técnica é indicada desde para fins estéticos e funcionais, visto que a flacidez excessiva das pálpebras pode atrapalhar a visão de algumas pessoas. 

Para que serve a blefaroplastia?

A cirurgiã plástica Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC), ressalta que muitos pacientes dizem que seus olhos os fazem parecer cansados ou envelhecidos. Com a idade, o colágeno e as fibras elásticas da pele mudam de qualidade e quantidade, deixando-a mais fina e menos elástica, como um elástico que estica, mas não volta ao seu estado inicial, algo que ocorre com a pele de modo geral. A pele das pálpebras é extremamente fina e perdendo a espessura e elasticidade fica com aspecto de sobra da pele. 

“Essa gordura é contida por uma membrana que também perde sua qualidade e acaba herniando, saindo um pouco do lugar, são as bolsas palpebrais. A pálpebra superior além da alteração da pele, da protrusão das bolsas, pode ser piorada pela queda do supercílio. Erro muito comum em blefaroplastia é retirar o excesso de pele sem levar em consideração a posição das sobrancelhas. O ar de triste e cansado que a sobra de pele gera não melhora se a causa for a queda da sobrancelha”, explica. 

Dessa forma, uma blefaroplastia de qualidade pode realizar muito mais do que simplesmente levantar os olhos. Ela também pode remover o excesso de pele, reduzir a aparência de inchaço sob os olhos e, em alguns casos, até mesmo melhorar a visão anteriormente prejudicada.

“A simples retirada de pele e gordura se mostrou ao longo dos anos ser responsável por olhos encovados e arredondados. Hoje em dia temos uma conduta mais conservadora, ao invés de retirar volume, reposicionamos os tecidos. No entanto, o diagnóstico é muito importante”, destaca a médica. Além disso, o procedimento deve ser feito em ambiente de centro cirúrgico bem equipado e com segurança para o paciente.

Cuidados com a cirurgia 

Feita sob anestesia local com sedação ou geral, a cirurgia de blefaroplastia dura entre uma e duas horas. Normalmente, o paciente sai do hospital no mesmo dia. De acordo com Paolo, a recuperação do procedimento é tranquila e indolor, sendo que nos primeiros dias após a cirurgia, o paciente pode apresentar inchaço e hematomas no local, sintomas que se resolvem dentro de algumas semanas e podem ser aliviados com a ajuda de repouso e compressas frias sobre os olhos. 

Entretanto, o cirurgião membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica ressalta que o procedimento não deve ser confundido com a cirurgia de ptose palpebral, uma condição pouco conhecida e subdiagnosticada, que confere à abertura dos olhos um tamanho abaixo do ideal, que é de cerca de 9 milímetros. E a maioria das pessoas imagina erroneamente que a cirurgia para a correção da ptose é a blefaroplastia.

“Enquanto a blefaroplastia tem como objetivo remover o excesso de pele e gordura palpebral que surge devido ao processo de envelhecimento, a cirurgia de correção de ptose palpebral serve para tratar a condição caracterizada pelo mau posicionamento das pálpebras superiores, o que resulta na diminuição da abertura dos olhos”, diz o médico. Segundo ele, as cirurgias até podem ser realizadas de forma conjunta, mas apenas quando o paciente, além de ptose palpebral, também sofre com excesso de pele nas pálpebras e excesso de bolsas de gordura. 

“Porém, é importante ressaltar que, antes de optar por qualquer um dos procedimentos citados acima, é fundamental que você converse com um médico, pois, para o olhar leigo, é muito fácil confundir a flacidez com o mau posicionamento das pálpebras e apenas o profissional especializado poderá dar o diagnóstico correto e indicar o melhor tratamento para o seu caso”, finaliza o cirurgião plástico.

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