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Especialista alerta e orienta sobre cuidados essenciais para evitar desconfortos e infecções ginecológicas na estação
Inverno favorece a incidência de doenças ginecológicas - Foto: Shutterstock

Saúde

Infecções ginecológicas no inverno: saiba como proteger a saúde íntima

Especialista alerta e orienta sobre cuidados essenciais para evitar desconfortos e infecções ginecológicas na estação

Com a chegada do inverno, aumentam não apenas os casos de gripes e resfriados, mas também as infecções ginecológicas, como a candidíase, vaginoses e infecção urinária. O frio, aliado a hábitos típicos da estação, pode criar um ambiente propício para o desequilíbrio da flora vaginal, favorecendo o surgimento de desconfortos íntimos que afetam a saúde e a qualidade de vida das mulheres.

A ginecologista Loreta Canivilo explica que a combinação de roupas mais apertadas e menos ventiladas com a diminuição na ingestão de água e na exposição ao sol compromete a imunidade e altera o pH vaginal. “No inverno, é muito comum que as mulheres usem calças justas, meias-calças e roupas íntimas de tecidos sintéticos por longos períodos. Isso reduz a ventilação na região íntima e aumenta a umidade, criando um ambiente ideal para a proliferação de fungos e bactérias”, esclarece.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), cerca de 75% das mulheres terão ao menos um episódio de candidíase ao longo da vida. Ela é uma das infecções ginecológicas mais frequentes no inverno, causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans. Os sintomas incluem coceira intensa, ardência, vermelhidão e corrimento esbranquiçado. Já as vaginoses bacterianas são causadas por desequilíbrios na microbiota vaginal, podendo gerar odor forte e secreção acinzentada.

Como prevenir infecções ginecológicas no inverno?

A ginecologista orienta que a prevenção deve começar com hábitos simples no dia a dia. “Evite o uso prolongado de roupas muito justas e tecidos sintéticos. Dê preferência a calcinhas de algodão, e, se possível, durma sem roupa íntima para que a região respire durante a noite”, recomenda.

Além disso, é importante manter a higiene íntima com produtos neutros e evitar duchas vaginais. A médica orienta lavar delicadamente a área externa da região genital, evitando inserir sabonete no canal vaginal. Ela também reforça ainda a importância da hidratação e de manter uma alimentação equilibrada, rica em fibras, probióticos naturais e alimentos que ajudam a fortalecer o sistema imunológico.

Em casos de dor, ardor ou corrimento persistente, a recomendação é procurar um ginecologista para avaliação adequada e tratamento correto. “Não se automedique. Cada tipo de infecção tem uma causa específica e precisa ser tratada com o medicamento adequado. O uso incorreto de antifúngicos ou antibióticos pode piorar o quadro ou provocar resistência microbiana”, alerta Canivilo.

Alívio dos sintomas e tratamento

Para aliviar desconfortos leves, compressas mornas, uso de roupas leves em casa e ingestão de bastante água podem ajudar. Em tratamentos específicos, o médico pode prescrever cremes vaginais ou medicamentos orais conforme a infecção diagnosticada. 

A especialista também enfatiza o papel da consulta de rotina: “Consultas periódicas ao ginecologista são fundamentais, especialmente em épocas do ano que favorecem o surgimento de infecções. A prevenção começa com informação e acompanhamento adequado”, finaliza. 

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