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Entenda por que é tão difícil emagrecer na menopausa
Entenda por que é tão difícil emagrecer na menopausa - Shutterstock

Saúde

Entenda de uma vez por todas por que é difícil emagrecer na menopausa

Perdas hormonais da menopausa fazem ser mais difícil emagrecer nessa fase, porém é possível desde que você tome as medidas corretas

Quando as mulheres entram na menopausa, muitas vezes notam uma maior dificuldade de emagrecer – ou, em certos casos, até de manter um peso saudável. “Mesmo comendo bem e praticando atividade física, elas costumam notar maior acúmulo de gordura no abdômen e têm cada vez mais dificuldade em lidar com isso”, diz o ginecologista Dr. Igor Padovesi, membro da North American Menopause Society (NAMS) e da International Menopause Society (IMS).

Isso ocorre principalmente por conta da queda hormonal característica desse período. “Sabemos que a queda hormonal, principalmente do estrogênio e da testosterona, é um fator bem importante para essa relação”, detalha o especialista. Ademais, o metabolismo basal costuma ter uma redução, já que a massa muscular diminui e começa a gastar menos calorias em repouso.

“Isso pode dificultar a manutenção do peso ideal, levar a alterações na composição corporal, com mudanças na distribuição da gordura corporal e aumento da gordura abdominal”, acrescenta a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia.

O problema se torna ainda maior em mulheres que não praticam atividades físicas. “Os principais desafios nesse período estão relacionados à perda de massa muscular e à diminuição da força, que podem levar a uma pior qualidade de vida, pois a perda muscular está associada a uma série de problemas de saúde”, destaca a Dra. Marcella Garcez.

Além disso, como o organismo está todo interligado, problemas emocionais também surgem na menopausa, o que também pode influenciar no peso. “A menopausa aumenta muito o grau de ansiedade e de irritabilidade e também aumenta a chance de depressão já que há uma alteração dos neurotransmissores do cérebro”, explica a Dra. Deborah Beranger, endocrinologista, com pós-graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ).

Como contornar o problema

Para enfrentar esse problema, o ginecologista esclarece que os hábitos saudáveis são importantes, mas o que mais ajuda é a terapia de reposição hormonal.

“Muitas pessoas acreditam que a reposição hormonal aumenta o risco de problemas como câncer de mama, acidente vascular cerebral e doença arterial coronariana. Isso se deve principalmente a estudos realizados no final da década de 1990 e início dos anos 2000 que, devido a várias falhas metodológicas, chegaram a conclusões incorretas sobre os efeitos dessas terapias no organismo, porém múltiplos estudos mais modernos já apresentaram evidências contrárias”, diz o especialista.

Vale lembrar que esse tipo de tratamento é muito individualizado. Por isso, é preciso se consultar com um médico para entender o tempo de duração, a dose, entre outras questões. E, de qualquer maneira, a terapia de reposição hormonal deve ser realizada também com exercícios físicos e dieta.

“Existem estudos que comprovam que a atividade física diminui muito a sensação de fogacho, então a paciente tem que fazer exercício regular, pelo menos três vezes a semana, por uma hora”, explica a endocrinologista Dra. Deborah Beranger. Consumir uma quantidade adequada de proteínas, às vezes até por meio de suplementação, também é essencial.

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