Chegou a hora de investir em uma boa alfaiataria – e não estamos falando de comprar um conjunto de blazer e calça. Por vezes limitada ao tradicional office look, a alfaiataria é, na verdade, um corte que tem como característica principal a estrutura da roupa. A consultora de imagem Camile Stefano explica por que ter uma peça no armário é um benefício para o estilo pessoal.
O que é alfaiataria?
Geralmente, as pessoas relacionam a alfaiataria diretamente ao famoso terninho de trabalho e às calças de qualquer tecido que não seja jeans. Isso, de acordo com a especialista, é uma grande cilada. “Hoje vemos nas lojas peças que se dizem de ‘alfaiataria’ mas são tecidos finos, sem corte, que acabam tendo pouco uso e sendo mais uma peça descartável no guarda-roupa”, alerta Camile.
A consultora esclarece que a alfaiataria é um estilo de corte bem estruturado. Logo, a peça deve ter um corte reto, pregas à mostra e barras invisíveis, que proporcionem um caimento perfeito. Além disso, o tecido precisa se moldar ao corpo sem amassar ou desgastar-se facilmente com o tempo.
Podendo aparecer em bermudas, saias, vestidos, macacões, coletes, camisas e até em camisetas regatas, a grande vantagem de adquirir uma alfaiataria é a versatilidade. “Poder contar com uma roupa mais estruturada traz a segurança de saber que, em qualquer ocasião, é possível montar um visual clássico, elegante e ao mesmo tempo estiloso”, sugere a profissional.
Encontre sua peça
Apesar de estar tradicionalmente atribuída à produção artesanal de um alfaiate, até nas lojas de departamento é possível encontrar modelos. Mas, é importante avaliar o caimento da roupa antes de levá-la para casa.
“Um bom investimento em alfaiataria está atrelado à compra com intenção, já que a ideia é que essa roupa tenha uma vida útil longa e que possa ser usada em diversas fases da vida”, indica a especialista.
A consultora ensina que é preciso, primeiramente, pensar qual é a peça que faz sentido para o seu estilo de vida e, após a reflexão, fazer a busca com o cuidado de experimentar cada uma e atentar-se ao tecido. Ela recomenda modelos em crepe, linho, cambraia e gabardine, que são peças que dificilmente saem de moda.