Um dos principais perigos para os pets nos dias de verão é a hipertermia. E isso porque esses animais têm poucas glândulas sudoríparas e a dificuldade em regular a temperatura do seu organismo, então são bem sensíveis ao calor extremo.
A hipertermia ocorre quando a temperatura corporal do animal chega a mais de 40º em um curto espaço de tempo e é mais comum em pets que já possuem algumas outras doenças ou condições.
“Ela ocorre principalmente nos animais cardiopatas, obesos, braquiocefálicos, entre outros”, diz Ana Letícia Rubello, médica-veterinária e supervisora da Clínica de Pequenos Animais do Hospital Veterinário do Grupo UniEduK.
É possível prevenir o problema
A melhor forma de se evitar a hipertermia nos pets é a prevenção. Assim, o ideal é tomar medidas como as listadas por Ana:
- Não deixar o animal sozinho no carro;
- Evitar caminhadas longas e em horários mais quentes, principalmente entre 10h e 16h;
- Deixá-los sempre em local com sombra e protegido do sol (casinha ou cobertura);
- Manter sempre o ambiente com vários bebedouros com água fresca.
Aprenda a reconhecer os sintomas
O mais importante para identificar a hipertermia nos pets é fazer a mensuração da temperatura retal para ver se ela está acima dos 40 °C. Além disso, também existem sintomas para se atentar, já que podem ajudar a levantar a suspeita do problema.
Entre eles, estão:
- Dispneia intensa
- Salivação excessiva
- Cianose
- Mucosas congestas
- Vômitos
- Diarreia
- Confusão mental
- Convulsões
Tratando a hipertermia
O primeiro passo ao suspeitar da hipertermia é retirá-lo da exposição ao sol e ao forte calor, colocando o pet em um ambiente fresco e ventilado. O ideal nesse momento é auxiliar na redução da temperatura, então oferecer água, toalhas molhadas, tapetes gelados e cubos de gelo vão auxiliar nesta tarefa.
“Vale a pena lembrar ainda que a hipertermia pode levar o animal a óbito. Sendo assim, levar o animal imediatamente para atendimento emergencial com um médico-veterinário é o mais indicado”, ressalta a médica-veterinária.