Os pets têm jeitos muito particulares de demonstrarem amor pelos humanos. No caso dos gatos, por exemplo, é comum que eles “amassem pãozinho”, ou seja, afofem o colo de seu tutor. Já os cachorros lambem os donos para se comunicar e também demonstrar afeto. Só que as razões dessas lambidas não param por aí, viu?
Segundo a médica veterinária integrativa Laissa Santiago, esse gesto faz parte do instinto comunicação dos cães. “Muitos cães lambem os tutores para demonstrar afeto ou colher informações através do paladar e olfato. De modo instintivo, filhotes lambem para reconhecer membros de sua matilha. Já as mães, lambem para deixar seu cheiro na ninhada e serem reconhecidas”, detalha.
As lambidas além do afeto
Contudo, nem sempre esse ato significa amor. Pelo contrário, quando as lambidas acontecem em excesso, pode ser sinal de que algo não vai bem. Assim, a especialista diz que o gesto pode indicar desconforto, sobretudo gastrointestinal, ou desordens comportamentais, como ansiedade.
“Se o seu pet lambe sem parar, é importante identificar a frequência desse comportamento e como está a rotina do cão. Alguns animais, em situações de tédio e estresse, tendem a lamber as patas na tentativa de alívio, porém, podem gerar feridas e incômodos”, adverte a veterinária.
Por essas razões, leve o bichinho ao veterinário se notar esse quadro, viu? Com a ajuda desse profissional, poderá ser possível identificar a causa das lambidas excessivas. Dessa forma, se o diagnóstico for comportamental, um especialista na área deve ajudar, assim como passeios e brinquedos que aliviam o estresse.
Cachorro lambendo o chão
Além do cachorro lamber o dono e as patas, pode ainda estender as lambidas ao chão e até mesmo ao ar. Nesses casos, as causas costumam ser outras e, consequentemente, o tratamento também. “Isso pode demonstrar desconfortos no sistema gastrointestinal, podendo sinalizar náusea. Caso ocorra, procure um médico veterinário”, adverte Laissa.
Portanto, se por aí os cachorros lambem os donos e nada mais, está tudo bem! É só amor mesmo, viu?
Fonte: Laissa Santiago, médica veterinária integrativa.