Saúde

Glúten: saiba quais riscos ele pode oferecer à saúde

Nutricionista esclarece as dúvidas sobre o glúten e explica se ele pode mesmo fazer mal para o organismo

O glúten está presente em alguns cereais, como trigo, centeio e aveia - Foto: Shutterstock

O glúten divide opiniões quando o assunto é alimentação saudável. Presente em cereais, como cevada, malte, trigo, centeio e aveia, ele ganhou fama de vilão da dieta, mas a verdade é que o glúten é um composto importante para o funcionamento e equilíbrio do organismo. 

O glúten é uma proteína vegetal que não causa nenhum malefício para a saúde. Porém, pessoas com doença celíaca devem ter cuidado com o consumo de alimentos com glúten. De acordo com dados da Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra), estima-se que, no Brasil, há aproximadamente 2 milhões de celíacos, sendo a maioria não diagnosticada. 

A doença celíaca é uma doença autoimune causada pela intolerância ao glúten, provocando dificuldade do organismo de absorver os nutrientes dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água. A nutricionista Francielle Gouveia alerta sobre os riscos do consumo do composto nesses casos. 

“Quem tem intolerância tem que cuidar muito. É uma molécula que pode ser transmitida por meio de uma faca, que você cortou um pão que tem glúten e daí consumiu outro alimento que não tem e cortou com a mesma faca. Nós damos o nome para isso de contaminação cruzada”, explicou. 

Que quantidade devo consumir?

Para quem não sofre com a doença celíaca, o glúten pode fazer parte do cardápio normalmente. “Caso uma pessoa não lide com essa questão, já facilita o consumo de glúten regular”, diz Jaqueline. “Agora, se um sujeito restringe o glúten na sua dieta e de repente começa a comer, passará a enfrentar um desconforto devido ao longo tempo de ausência”, alerta ela. 

Além disso, a profissional chama atenção para a quantidade de glúten consumida diariamente, que deve levar em conta a necessidade de cada indivíduo. “Tudo que envolve quantidade, seja de carboidrato, de gordura, de proteína e de vitaminas, é muito individual. Depende do gênero, da idade e da condição de saúde de cada pessoa”. 

O importante, segundo ela, é adotar uma alimentação que reúna todos os nutrientes que o corpo precisa para funcionar corretamente. “Sempre são aqueles que são mais variados. Não adianta focar em um alimento. Nós precisamos dessa variação na nossa alimentação para que fique completa”, finalizou a nutricionista.

Fonte: Sportlife 

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