As dores nas costas são um problema muito comum e que pode ser ocasionado por inúmeros fatores. Mas o que há em comum em todos os casos é a necessidade de um tratamento que ajude a evitar crises de dor aguda, que atrapalham diretamente a qualidade de vida e a rotina, não é mesmo?
E é neste contexto que, segundo a professora da Universidade Anhembi Morumbi Aline de Almeida, a quiropraxia surge como uma excelente opção terapêutica não-medicamentosa. Esse é um tipo de tratamento que se baseia na manipulação articular e que se popularizou bastante nas redes sociais por conta de vídeos onde profissionais “liberam” e “estalam” diferentes partes do corpo de pacientes.
“Com técnica, cuidado e conhecimento profundo de todo o corpo humano — e atenção ainda maior dedicada à coluna vertebral —, a quiropraxia pode aliviar tensões e desconfortos ao ajustar todas as articulações”, diz Aline.
Como funciona?
Aline afirma que, na primeira consulta da quiropraxia, o quiroprata faz uma análise de todas as regiões da coluna. Assim, há uma avaliação do paciente como um todo. A partir daí, o quiroprata começará a utilizar manobras e movimentos em velocidades variadas com as mãos para tratar do paciente.
De acordo com a especialista, após o início do acompanhamento, espera-se que os pacientes relatem diminuição da dor. Porém, a melhora dependerá também de outros fatores. “A evolução clínica e melhora mais significativa dependem de cada caso, por isso em cada consulta é preciso levar em conta a cronicidade, os hábitos diários, possíveis degenerações já presentes, qualidade do sono, entre outros fatores”, comenta a professora.
Para a especialista, a quiropraxia foca na saúde como um todo e não está restrita às dores nas costas ou musculares/esqueléticas. “O quiroprata realiza uma avaliação minuciosa para encontrar áreas que não estão com a movimentação correta da coluna vertebral ou articulações e tratam por meio do ajuste quiroprático. A coluna vertebral abriga uma região importante, a medula espinhal, por onde passam todos os estímulos neurológicos do nosso corpo. Portanto, caso uma região da coluna não funcione adequadamente, várias partes, inclusive órgãos, podem sofrer com um estímulo incorreto”, finaliza.