Impulsionado pelo envelhecimento da população e pelo uso cada vez mais prolongado de telas digitais, como celulares, computadores e televisores, o número de pessoas com problemas de visão vem crescendo no mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, cerca de 285 milhões de pessoas no mundo têm a visão prejudicada.
A boa notícia é que muitos desses casos podem ser corrigidos. Uma das principais alternativas é a cirurgia refrativa, um procedimento seguro e eficaz que ajuda a melhorar significativamente a saúde ocular. A médica oftalmologista do CBV-Hospital de Olhos, Priscila Heleno, explica os benefícios da cirurgia e os cuidados para garantir bons resultados.
O que é a cirurgia refrativa?
Simples, rápida e pouco invasiva, a cirurgia refrativa é um procedimento que ajuda a recuperar a qualidade da visão. A técnica utiliza tecnologia a laser para remodelar a curvatura da córnea e corrigir erros refrativos como miopia, hipermetropia e astigmatismo.
De acordo com a oftalmologista, o procedimento é seguro e ajuda a reduzir ou até eliminar a necessidade do uso de óculos de grau ou lentes de contato, proporcionando mais liberdade e qualidade de vida.
Para quem é indicado?
Em casos gerais, a cirurgia refrativa é indicada para pacientes que já tenham a visão e uma idade madura. Assim, é necessário que o paciente tenha 21 anos ou mais e o grau ocular estabilizado há, pelo menos, um ano. Também é necessário que a espessura e curvatura da córnea sejam compatíveis com a técnica.
Por essas razões, a oftalmologista alerta que a cirurgia não é indicada para crianças ou adolescentes. Nessas fases, tanto o grau quanto a estrutura da córnea ainda podem se modificar. Por isso são realizados exames para garantir que o paciente pode passar pelo procedimento.
“O primeiro passo é realizar uma avaliação oftalmológica completa, com exames como topografia e tomografia de córnea, para determinar se o paciente é realmente um bom candidato à cirurgia”, destaca Priscila.
A cirurgia oferece riscos?
Como em qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos, mas considerados baixos quando a indicação é criteriosa e os exames são bem conduzidos. “Por isso, é essencial passar por uma avaliação minuciosa com o oftalmologista, discutir as opções disponíveis e escolher, junto com o médico, a técnica mais adequada para o seu caso”, conclui a médica.
