Um surto de mpox na República Democrática do Congo e outras partes da África tem preocupado autoridades de saúde pelo mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na última quarta-feira (14) a mpox como uma emergência de saúde global.
A mpox (antigamente chamada de varíola dos macacos) é uma doença causada por um vírus que pertence ao gênero Ortopoxvírus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.
Quais os sintomas?
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os principais sintomas da varíola dos macacos são:
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Dores musculares e nas costas;
- Linfonodos inchados;
- Calafrios;
- Exaustão;
- Lesões na pele.
As lesões na pele são a principal característica da doença. Elas são parecidas com as manchas provocadas por outras condições, como catapora ou sífilis. As lesões podem aparecer em praticamente todas as regiões do corpo, provocando coceira e dor.
Transmissão
A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas e/ou contato com gotículas expelidas por alguém infectado.
Embora não exista tratamento específico para a infecção, os surtos podem ser controlados com medicamentos. Além disso, a vacina da varíola também é eficaz contra a mpox.
Como prevenir?
Assim como grande parte das doenças infecciosas, a varíola dos macacos pode ser prevenida com algumas medidas simples de higiene como, por exemplo:
- Higienizar as mãos com água e sabão ou com álcool gel para evitar a exposição ao vírus;
- Evitar contato com pessoas infectadas;
- Manter distância de animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus, como roedores, marsupiais e primatas;
- Usar máscaras e outros equipamentos de proteção individual;
- Evitar usar objetos de pessoas contaminadas.
O período de incubação do vírus que provoca a mpox pode variar de cinco a 21 dias. Por isso, a recomendação é que as pessoas infectadas fiquem isoladas e em observação durante esse período. A doença costuma ser autolimitada e a maioria das pessoas consegue se recuperar sozinha, após algumas semanas.
Fonte: Saúde em Dia