A insônia é um dos distúrbios do sono mais comuns e afeta 40% dos brasileiros e 45% da população mundial, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A condição atinge mais as mulheres e está relacionada a inúmeros problemas para a saúde física e mental.
Além de ser um fator de risco para o Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas, a insônia provoca cansaço, falta de concentração e diminui o desempenho cognitivo. Além disso, também colabora para a queda da imunidade do corpo.
“É durante o sono que o corpo passa pelo processo restaurador dos tecidos, por exemplo. O metabolismo é regulado e a restauração da energia ocorre nesse período, contribuindo para o bom funcionamento do organismo”, destaca Frederico Lacerda, neurologista e professor do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras Eunápolis.
O neurologista explica que a falta de sono provoca uma série de problemas e mudanças no organismo, como lentidão psíquica, fadiga, olheiras e sonolência diurna. “Esse cansaço pode provocar ainda perda de memória de curto prazo, obesidade, envelhecimento precoce, diabetes, ansiedade, hipertensão e falta de apetite, entre outros”, cita o médico.
Como combater a insônia?
Para combater a insônia e melhorar a qualidade do sono, o especialista recomenda a adoção de alguns hábitos simples no dia a dia. Veja abaixo:
- Crie um ambiente de sono com pouca luz;
- Desligue a televisão, celular e computador uma hora antes de dormir;
- Não beba ou coma alimentos com cafeína à noite;
- Reduza as atividades com alto nível de estímulos físicos e mentais à noite;
- Pratique atividades físicas diariamente, preferencialmente, até o início da tarde;
- Evite cochilos, uso de bebidas alcoólicas e/ou estimulantes;
- A cama não deve ser usada para “ficar deitado”, estudar, ler, ver TV, jogar. Deite-se apenas quando já estiver com sono;
- Se não tiver sono, procure atividades entediantes, ler livros chatos à noite seria um bom exemplo, mas leia fora da cama.