Os pelos do corpo humano servem para proteger o organismo do frio, calor, da radiação solar, de infecções, entre outros agentes externos. Porém, para muitas pessoas, eles podem representar complicações, como é o caso da foliculite.
A doença atinge os folículos pilosos, que são estruturas na pele onde surgem e crescem os pelos. Ocorre uma infecção causada por bactérias e fungos, mas há casos em que ela pode estar relacionada a vírus e até mesmo a pelos encravados
Tipos de foliculite
Existem vários tipos de foliculite, incluindo a bacteriana, por pseudomonas, por herpes simplex e foliculite por malassezia. Elas atingem regiões como o couro cabeludo, barba, pescoço, axilas, nádegas e pernas. Os casos mais graves podem levar à perda definitiva dos pelos e gerar cicatrizes permanentes na pele.
Como prevenir a condição?
De acordo com o dermatologista Jader Freire Sobral Filho, que é professor do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), para prevenir a foliculite, é importante manter a pele limpa e seca e evitar a depilação excessiva ou agressiva a pele.
“O suor pode contribuir para o aparecimento da foliculite, especialmente se a pele estiver úmida e quente por períodos prolongados. Outros fatores que podem contribuir com a infecção incluem temperaturas quentes e úmidas, roupas apertadas e abrasivas, além de produtos de cuidados com a pele que obstruem os folículos”, explica.
Como funciona o tratamento?
O tratamento da foliculite varia conforme a causa, tipo e gravidade das lesões. Ou seja, pode incluir desde medicamentos orais, como antibióticos, até cremes tópicos contendo antibióticos, antifúngicos ou corticosteroides.
Os casos mais leves, no entanto, podem ser tratados por meio de medidas simples em casa, como fazer compressas mornas e úmidas algumas vezes por dia sob a pele com foliculite, além de higienizar as lesões de forma adequada, com produtos antissépticos.