É quase unanimidade entre as mulheres o desejo de perder peso em pouco tempo, contudo, não existe um truque de mágica que torne isso possível. O que existe são as famosas dietas restritivas, que eliminam do cardápio os mais variados alimentos. Embora muitas pessoas optem por essa alternativa, a saúde pode ficar comprometida, ou seja, os resultados até aparecem, mas colocando o bem-estar em risco. Afinal, quais os perigos de emagrecer com rapidez e como fazer para ter um emagrecimento saudável?
Nem tão eficaz assim
Dietas das sopas, da gelatina, das águas detox, dos pontos, mediterrânea… Não faltam opções que prometem uma perda de peso enorme em poucas semanas – e, às vezes, até dias. Apesar de algumas delas serem compostas por alimentos benéficos à saúde, a maioria representa um risco. Isso porque muitas cortam das refeições ingredientes que carregam consigo uma gama de nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. Com isso, emagrecer pode ser sinônimo de doenças e sintomas desagradáveis, como anemia, fraqueza e desânimo.
Além disso, não é incomum encontrar pessoas que eliminaram os quilos indesejados, mas voltaram a engordar após um tempo. Isso acontece porque depois de fazer as pazes com a balança, a alimentação passa a ser como era antes. E o resultado é o ganho de peso. “Dietas restritivas têm resultados mais rápido, sem dúvida. Mas a solução é imediatista e insustentável”, complementa a nutricionista esportiva Dayana Araújo.
Como o organismo é afetado?
No processo de restrições de nutrientes e calorias, diversos processos inflamatórios são desencadeados no corpo, como fraqueza, mal-estar e alterações hormonais. “Além de processos psicológicos, como estado depressivo, crises de ansiedade e altíssimo risco de desenvolvimento de transtornos alimentares (anorexia, vigorexia, bulimia…)”, explica a profissional.
E se você pensa que os riscos de aderir às dietas acabaram, está enganado. Com a restrição energética decorrente desse tipo de alimentação, pode até haver a redução de peso, porém não ocorre a redução de gordura corporal, isto é, o que ocorre é a perda é de massa muscular. “Com a restrição de nutrientes, teremos consequências preocupantes, como pele ressecada, queda de cabelo, fragilidade nas unhas, mau humor, raciocínio comprometido – devido a falta de substâncias importantes para o funcionamento do cérebro -, mau hálito, insônia, dor de cabeça e desidratação”, exemplifica Dayana.
Consultoria Dayana Araújo, nutricionista esportiva
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