Saúde

Doenças cardiovasculares matam 1/3 das mulheres, segundo pesquisa

Cardiologista explica motivo de sexo feminino possuir mais disposição a doenças cardiovasculares; entenda melhor

Entenda como evitar doenças cardiovasculares - Shutterstock

Que cuidar do nosso coração é importante, todo mundo já sabe. Afinal, as doenças cardiovasculares são a principal causa de óbito no Brasil e no mundo, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Mas você sabia que, para as mulheres, é ainda mais essencial por conta da predisposição?

Segundo o estudo Women’s Ischemia Syndrome Evaluation, 1/3 das mulheres morrem por doenças cardiovasculares. Dessas, 47% são em decorrência de doenças coronarianas, também conhecidas como infartos. Dentre as mais comuns, estão: INOCA (Isquemia na Ausência Obstrutiva Arterial Coronariana), MINOCA (Infarto do Miocárdio na Ausência Obstrutiva Arterial Coronariana) e Vasoespasmo Coronariano.

Em muitos casos, mulheres que sentem sintomas dessas patologias podem receber diagnósticos incorretos e, portanto, demorar mais para descobrir o problema. “O estudo WISE nos mostra que mais de 60% das mulheres que chegaram ao pronto-socorro com queixa de dor no peito não possuíam obstrução, o que, às vezes, leva a um diagnóstico errôneo. Desta forma, elas acabam sendo liberadas mais cedo do que o recomendado”, explica Dra. Salete Nacif, cardiologista do Hcor.

Isso ocorre porque, às vezes, o infarto pode não obstruir nenhuma artéria coronária, tornando a descoberta mais difícil. Por isso, nesses casos, são necessários exames como ressonância magnética cardíaca, testes com acetilcolina intracoronária e angiografia coronariana.

Por que as mulheres são mais suscetíveis?

Segundo a especialista, há várias peculiaridades do sexo feminino que fazem com haja uma maior propensão a apresentar doenças cardiovasculares.

“As mulheres possuem artérias mais finas, oscilação hormonal, gravidez e a própria predisposição genética. Geralmente, as doenças cardiovasculares afetam mulheres acima dos 60 anos, mas, nos últimos anos, temos visto um crescimento significativo na faixa dos 40. Por isso, é fundamental realizar acompanhamento de rotina e, ao sentir qualquer sintoma cardíaco, procurar um atendimento médico de urgência”, alerta Dra. Salete.

Prevenção é a chave

Para prevenir problemas cardiovasculares, é preciso, primeiramente, não deixar de se consultar com um cardiologista periodicamente. Dessa maneira, qualquer problema ainda em seu início pode já começar a ser tratado corretamente.

Também é necessário evitar hábitos, como o tabagismo e o sedentarismo, assim como diminuir o estresse ao máximo. “Para diminuir a chance do desenvolvimento dessas doenças, também deve-se evitar o uso de drogas ilícitas, anfetaminas, álcool e medicamentos em excesso para enxaquecas”, completa a especialista.

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