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Saiba como seu cérebro age para armazenar suas memórias, etapa por etapa, e veja como são caracterizados os tipos de memória. Confira!
- FOTO: Shutterstock

Quer saber como sua memória funciona? Confira aqui!

Saiba como seu cérebro age para armazenar suas memórias, etapa por etapa, e veja como são caracterizados os tipos de memória. Confira!

Imagens, sons, cheiros e movimentos são importantes no processo de assimilação de informações no cérebro. Desde pequenas cenas até grandes eventos, ele é capaz de registrar tudo e selecionar as informações mais significativas, por meio de um sistema complexo. Por isso, a memória não se localiza em uma estrutura isolada no cérebro, mas, sim, se espalha por quase todo o órgão e ainda envolve fatores biológicos e psicológicos, tudo de forma inconsciente.

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FOTO: Shutterstock

Esquecer faz parte

Para lembrar algumas coisas, é preciso descartar outras com menor importância ou que perdem a utilidade com o passar do tempo, deixando espaço na capacidade de armazenamento cerebral. Inclusive, isso esclarece a frase “minha memória não é mais como antigamente”. Pois, devido ao o acúmulo de informações com o passar dos anos, há uma sobrecarga da memória, o que faz com haja um “apagão” ou “branco” de algumas informações consideradas pouco importantes pelo cérebro.
A memória é um processo complexo que depende de inúmeros fatores e do grau de atenção da pessoa. Afinal, quando recebemos qualquer informação externa, conseguimos retê-la por, no máximo, um segundo. Quando o conteúdo não é processado, ele se apaga, pois não podemos sobrecarregar o sistema neurológico”, explica o neurologista Custódio Michailowsky Ribeiro. Dessa forma, esse processo é natural e faz parte do envelhecimento do organismo. O esquecimento só é um problema quando ele se torna uma patologia, prejudicando as atividades do dia a dia.

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FOTO: Shutterstock

Tipos de memória

A memória se divide em dois tipos: a de curto prazo e a de longo prazo, que se subdivide em outras classificações. Entenda!

Curto prazo

Ela pode durar minutos ou horas e serve para armazenar informações temporárias, que serão descartadas em breve. Ela é importante para que seja possível dar continuidade às atividades cotidianas. Por exemplo: sabe quando você quer pedir uma pizza e memoriza o número do telefone para discá-lo? É bem provável que logo depois você se esqueça dessa informação, mas saiba que isso é normal e acontece com grande parte das pessoas.

Longo prazo

É a memória que invocamos a todo tempo e pode ser dividida em:
Periódica: lembra do primeiro beijo ou do encontro com o amor da sua vida? Mesmo com o passar do tempo, é possível que você não tenha esquecido alguns detalhes, como a roupa que vestia e o que sentiu naquele momento. Ou seja, guardou na memória um período importante da sua história.

Operativa: aquela frase de que andar de bicicleta a gente nunca esquece é a mais pura verdade. Também conhecida como memória automática, esse é o tipo de informação que fica armazenada no cérebro e permite a realização de duas coisas ao mesmo tempo, como conversar e dirigir.

Semântica: ela é a que faz com que você consiga ligar o nome de um objeto à sua imagem e que permite que você se lembre do nome do presidente do país ou o que significa laranja.

Prospectiva: quando você não anota na agenda uma informação ou compromisso, está usando essa parte da memória. Ou seja, é ela a responsável por registrar eventos futuros e é bastante frágil.

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FOTO: Shutterstock

Processo de memorização

1ª etapa – Memória sensorial

É a responsável por arquivar informações por meio dos cinco sentidos: visão, audição, tato, olfato e paladar. A deficiência de qualquer um desses sentidos pode tornar algumas tarefas mais difíceis, como ler e escrever. Por isso, a memória sensorial funciona como um filtro. Se a informação recebida não for considerada importante, ela é descartada em um período curto; do contrário, a informação é armazenada.

2ª etapa – Memória de curto prazo

Da mesma forma que na primeira etapa, a segunda seleciona o que vai ser assimilado em um curto tempo e depois descartado, ou o que vai ser passado para a memória de longo prazo, por meio da repetição de pensamentos. Esse tipo de memória tem um limite de assimilações, o que torna impossível para uma pessoa lembrar-se de todas as experiências vividas.

3ª etapa – Memória de longo prazo

Para chegar até aqui a informação deve ser bem forte. Ela será processada e “arquivada” na memória de longo prazo e fará parte das diferentes classificações apresentadas nessa categoria.

 

Texto: Redação Alto Astral

Consultoria: Custódio Michailowsky Ribeiro, neurologista

 

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