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Presidente foi submetido a uma craniotomia após a identificação de um hematoma intracraniano; saiba os riscos do procedimento
Presidente passou por cirurgia em decorrência de um sangramento no cérebro - Foto: Shutterstock

Saúde

Craniotomia: entenda cirurgia feita pelo presidente Lula

Presidente foi submetido a uma craniotomia após a identificação de um hematoma intracraniano; saiba os riscos do procedimento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por uma cirurgia de emergência na madrugada desta terça-feira (10) para a drenagem de um hematoma intracraniano. A lesão identificada foi decorrente de uma queda sofrida em outubro, quando o presidente bateu a região da nuca em um acidente doméstico no banheiro da residência oficial. Na ocasião, ele precisou levar cinco pontos.

Segundo o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, o presidente apresentou um hematoma subdural crônico, condição comum em idosos que geralmente ocorre entre 20 e 45 dias após um trauma. Esse tipo de hematoma não ocorre dentro do cérebro, mas sim entre o cérebro e uma membrana chamada duramáter. 

“É um sangramento lento e progressivo que, no início, não causa sintomas aparentes. O paciente vai se adaptando até que o volume acumulado comece a pressionar o cérebro, causando sinais como dores de cabeça, perda de força de um lado do corpo, alterações na fala e sonolência. Em casos graves, pode levar até mesmo ao coma”, explica o médico.  

Cirurgia feita pelo presidente 

Para tratar o caso de Lula, foi realizada uma craniotomia minimamente invasiva, procedimento que, de acordo com Espíndola, “envolve a abertura de um pequeno orifício no crânio para drenar o hematoma acumulado. Após a drenagem, um dreno é inserido temporariamente, permanecendo por 24 a 48 horas para garantir a remoção completa do líquido”. 

Nestes casos, o paciente passa 24 a 48 horas em observação na UTI, seguido de um breve período no quarto, antes de receber alta hospitalar. O médico conta que a recuperação é tranquila na maioria dos casos. Além da craniotomia, existe também a possibilidade de tratar o quadro por meio de embolização. O procedimento geralmente é indicado para pacientes que utilizam anticoagulantes ou apresentam recorrência do hematoma após a cirurgia. 

“Esse procedimento consiste em fechar a artéria responsável pelo sangramento por meio de uma substância especial”, explica Espíndola. No entanto, para o caso do presidente, a drenagem cirúrgica foi considerada a melhor abordagem. Segundo o especialista, o prognóstico para esse tipo de procedimento é bastante favorável.

“A recuperação costuma ser muito satisfatória, especialmente porque se trata de uma cirurgia de baixo risco. Com os cuidados pós-operatórios adequados e o acompanhamento com exames de imagem, é esperado que o presidente recupere plenamente sua saúde e retome suas atividades habituais em breve”, finaliza o profissional.  

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