Se você convive com os pequenos, certamente já percebeu que basta a temperatura baixar para a saúde das crianças não ficar muito legal, né? Obviamente, essa relação não é uma coincidência. Por isso é preciso redobrar o cuidado com a saúde deles, adotando alguns novos hábitos.
A pediatra Talita Cordeschi Corrêa destaca a importância de ficar de olho no termômetro regularmente e intensificar a atenção na rotina para evitar coriza, dor de garganta, tosse, febre, dores pelo corpo e congestionamento. "É o momento mais oportuno do ano para trazer à tona aquele velho ditado: prevenir é melhor que remediar", aconselha a médica.
Doenças de inverno
Embora os pequeninos sejam os mais acometidos, a especialista reforça a importância de toda a família se cuidar, especialmente por algumas doenças serem contagiosas e causadas e/ou agravadas por vírus e até bactérias.
Algumas das patologias mais frequentes do inverno são:
"Grande vilã da saúde, a gripe é uma das mais comuns e atinge pessoas de todas as idades. No entanto, os principais alvos são os mais novos e os mais velhos devido à imunidade mais baixa e, em muitos casos, o sistema respiratório fragilizado", pontua Talita.
Mantenha alguns cuidados básicos
A pediatra reforça a importância da prevenção durante os dias mais frios. Vale investir em uma alimentação rica em nutrientes, beber bastante água e manter hábitos básicos de higiene, como cobrir a boca ao tossir ou espirrar, lavar frequentemente as mãos e evitar ambientes fechados.
Como a maioria das enfermidades citadas requer uma limpeza nasal, especialmente a gripe, aplicar soro fisiológico no nariz é a dica certeira da médica. "Esse cuidado auxilia para evitar o acúmulo de secreção nas vias aéreas superiores e consequente complicação das doenças virais. Com isso, dificulta a proliferação dos vírus e bactérias", explica.
Ela aponta ainda outro cuidado essencial em todas as faixas etárias: a vacinação. Disponível nas redes pública e privada, a vacina contra o vírus influenza, causador da gripe, age estimulando o organismo a desenvolver proteção própria.
Sendo assim, mantenha a rotina preventiva e intensifique a atenção na temperatura e aparecimento de sintomas. Caso note algum sinal na saúde das crianças, procure um médico para receber as orientações corretas e jamais se automedique.
Fonte: Talita Cordeschi Correa, médica endocrinologista pediátrica da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).