Saúde

Cirurgia ortognática: entenda operação feita por Rafaella Justus

Procedimento corrige deformidades e assimetrias faciais que impactam a qualidade de vida do paciente

Rafaella Justus realizou cirurgia ortognática - Foto: Reprodução / Instagram / @rafapinheirojustus

Na última semana, Rafaella Justus, filha de Roberto Justus e Ticiane Pinheiro, utilizou o seu perfil no Instagram para falar sobre as intervenções estéticas que fez em seu rosto. 

A jovem de 14 anos revelou que se submeteu a uma cirurgia ortognática, que corrige a malformação do rosto e desalinhamentos dentários. Além disso, ela também realizou uma rinoplastia, para remodelar o nariz.

O que é cirurgia ortognática?

A cirurgia ortognática é um procedimento realizado para corrigir deformidades ou mesmo assimetrias faciais que impactam a qualidade de vida do paciente. A cirurgia geralmente é feita por cirurgiões em colaboração com ortodontistas para alcançar resultados estéticos e funcionais ideais. 

“O procedimento é realizado sob anestesia geral e envolve cortes cirúrgicos pré-planejados nos ossos da mandíbula e/ou maxila para reposicioná-los corretamente”, explica o Dr. Diego Rocha Moreira, cirurgião buco-maxilo-facial do Hospital Albert Sabin, em São Paulo. 

Para quem é indicado

A cirurgia ortognática é indicada para pacientes com deformidades faciais significativas, que não podem ser corrigidas apenas com tratamento ortodôntico. Abaixo, você confere os principais diagnósticos que levam ao procedimento:

  • Assimetrias: maxilares tortos;
  • Atresia de maxila: estreitamento do maxilar ou mordida cruzada posterior;
  • Retrognatismo: mandíbula pequena;
  • Prognatismo: mandíbula grande ou maxilar pequeno;
  • Disfunção da ATM (articulação temporo-mandibular): contato da mandíbula com o osso temporal na base do crânio.

Benefícios da cirurgia

O procedimento melhora a função mastigatória e promove alívio das tensões articulares. A cirurgia ortognática também pode tratar distúrbios respiratórios, como roncos severos e apneia do sono, além de melhorar a estética facial. 

O ideal, segundo o especialista, é que o procedimento seja realizado após o término do crescimento ósseo, que ocorre entre os 18 a 21 anos. Porém, cada caso deve ser avaliado individualmente pelo cirurgião. 

Já a realização da cirurgia em pacientes pré-adolescentes é reservada para casos de grande discrepâncias ósseas e deformidades severas com alto impacto no convívio social com apelo psicológico importante. 

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