Homem com mulher ou mulher com homem. Não precisamos voltar muito no tempo para concluir que as orientações sexuais aceitas, por assim dizer, pela sociedade eram restritas. Mesmo ainda existindo uma relutância por parte do grande público mais conservador, as orientações ganharam definitivamente novas categorias indo além do modelo binário. E isso é justamente do que se trata a sexualidade fluida.
Ultrapassando o modelo binário
Ela é uma característica da geração que entende não precisar ficar presa ao seu sexo atribuído logo no nascimento, com o qual se identifica mais em determinado período da vida ou por aquele que sente atração de acordo com a orientação sexual, seja por escolha ou imposição social (veja as manifestações de identidade de gênero no quadro abaixo).
Além das definições
Hoje, já possível ver que a pluralidade das identidades de gênero é legítima. “O que não deve acontecer é a identidade assumida autorizar-se a silenciar outra. Daí a importância de alteridade e isonomia do ser humano, que deve ter o privilégio de ser o que quiser sem entrar num embate com o que o outro quiser ser”, reflete o psicólogo Breno Rosostolato.
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Consultoria: Breno Rosostolato, psicólogo
Texto: Giovane Rocha/colaborador – Edição: Natália Negretti