A granola é um alimento comum no café da manhã e no lanche da tarde dos brasileiros. Versátil, ela combina com iogurtes, smoothies, frutas, aveia e outros ingredientes. A nutróloga Liliane Oppermann sugere ainda usar esse mix de cereais na salada.
“Quando adicionada a saladas, a granola oferece uma textura crocante e adicionar sabor. Isso ajuda a aumentar o teor de fibras e a saciedade”, diz.
Porém, muitas pessoas se perguntam se a granola faz bem para a saúde. E a resposta é sim! Ela fornece dose extra de fibras, proteínas e carboidratos, “trio” que mantém a energia e saciedade. Além de poder auxiliar no processo de emagrecimento ou de ganho de massa magra, ajuda na prevenção de doenças.
Vale lembrar que, para que o alimento seja assim saudável, é fundamental escolher um produto com baixo teor de açúcar.
Diabéticos e a granola
E para os diabéticos, a granola faz bem ou deve ser retirada da dieta? Liliane explica que é permitido, sim, comer granola para quem tem diabetes.
“Um diabético pode comer granola desde que seja sem açúcar. Embora os carboidratos possam elevar os níveis de açúcar no sangue, os grãos integrais e as sementes presentes na granola também fornecem fibras, proteínas e gorduras saudáveis que podem ajudar a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis”, comenta a nutróloga.
É preciso apenas se atentar também às quantidades consumidas. Não há, uma medida exata que vá funcionar para todas as pessoas ou todos os diabéticos. Isso depende de vários fatores, como idade, nível de exercício físico e medicamentos prescritos. Entretanto, a quantidade de carboidratos no geral para pessoas com diabetes tipo 2 costuma ser de 30 a 60g.
Ou seja, granola faz bem e dá para consumir na maioria das dietas, desde que com atenção para os exageros. “É importante lembrar que a granola é a fonte concentrada de calorias, carboidratos e o seu consumo em excesso pode levar a um aumento nos níveis de açúcar no sangue. Sempre essencial ler o rótulo”, finaliza a profissional.
Fonte: SportLife