Pets

Raiva em pets: como reconhecer e o que fazer para se proteger

A raiva é uma doença muito grave, tanto em pets quanto nos seres humanos; entenda mais sobre a enfermidade e se proteja

Saiba reconhecer a raiva em pets e se proteger - Shutterstock

Após morcegos positivos para a raiva serem encontrados em São Paulo na última semana, a doença voltou a ser um assunto muito comentado. A enfermidade viral é causada por um Lyssavirus, da família Rabhdoviridae e é letal em praticamente 100% dos casos, podendo acometer vários mamíferos, inclusive os seres humanos.

No caso de cães e gatos, a transmissão costuma ocorrer quando outro animal (que pode ser outro felino ou canino, um morcego, entre outros) infectado morde ou arranha o bicho. Porém, o pet também pode se contaminar de forma indireta, mordendo ou lambendo um objeto que teve contato com um animal com a doença.

Se o cão ou gato estiver com uma ferida aberta e encostar na saliva de um animal infectado, a transmissão também pode ocorrer. Segundo a médica-veterinária Dra. Aline Machado De Zoppa, os seres humanos contraem a enfermidade de forma similar, a partir de mordidas, arranhões e lambidas de animais infectados.

Entretanto, como reconhecer a raiva? E o que fazer para se proteger? A seguir, a conselheira do Hospital Veterinário do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), do Grupo UniEduK, orienta sobre esses assuntos:

Sintomas da raiva

Os principais sinais de que o animal está com a raiva estão em seu comportamento, pois ele tende a ficar mais agressivo. “O animal passa também a ter salivação abundante e fica incapaz de deglutir. É importante ainda avaliar se o cachorro foi ou não vacinado contra a raiva e seu possível contato com outros animais”, explica a Dra. Aline.

Já nos seres humanos, ela diz que os principais sintomas são: mal-estar geral, aumento da temperatura, anorexia, dor de cabeça, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade e sensação de angústia.

O grande perigo, porém, é quando a raiva atinge o sistema nervoso, causando febre, delírios, espasmos musculares involuntários e convulsões, podendo levar a pessoa a óbito.

Como se proteger?

Infelizmente, ainda não existe uma cura para a raiva, tanto em pets quanto em humanos. “Se não prevenida a tempo, a doença é fatal em quase 100% dos casos, mesmo com assistência médica”, comenta a especialista.

Por isso, a forma de se proteger é com a prevenção, vacinando cães, gatos e animais de pasto de acordo com o calendário de vacinação. Além disso, é crucial o controle populacional de bichos errantes, como morcegos, e o uso de vacina em pessoas suscetíveis, tais como biólogos, veterinários e camponeses. 

É essencial ainda evitar contato com animais de rua que possa levar a mordidas ou arranhões.

O que fazer após uma mordida

Se você acabar sendo mordido por um animal de rua ou que possa estar com a doença, higienize a região abundantemente.

Se não tiver recebido a vacina contra a raiva, também deve tomá-la imediatamente, junto com a imunoglobulina antirrábica humana, para tentar evitar a evolução da doença. Isso é essencial, já que se ela evoluir, não terá cura.

Procure sempre ajuda médica e notifique as autoridades de saúde.

Mais notícias como essa

Comportamento

No período conhecido como puerpério, uma mãe pode precisar de ajudas da sua rede de apoio de diversas formas diferentes

Beleza

Dermatologista orienta sobre cuidados para proteger a pele no Rock in Rio, que devem ser ainda maiores nesse ano com o clima instável

Beleza

Conheça as melhores práticas para os cuidados com o cabelo na primavera e deixe seus fios fortes, hidratados e protegidos

Casa & Decor

Medidas como planejar tudo desde o começo e pensar cada custo são muito importantes para não ter problemas com o orçamento

Sair da versão mobile