Quando o assunto é expectativa de vida dos cães, fatores como porte e raça costumam servir como base para essa estimativa. Porém, quando a dúvida é sobre quanto tempo vive um gato, outros pontos precisam ser considerados, como o estilo e qualidade de vida do pet, principalmente.
Gatos domésticos vivem mais
“Um felino que frequenta as ruas, por exemplo, pode contrair doenças infecciosas (FIV, Felv e PIF) e tem maior risco de acidentes, afetando sua expectativa de vida. Gatos domésticos, que vivem em ambientes internos, costumam viver em média 16 anos”, destaca a médica-veternária Priscila Rizelo.
Além disso, o estilo de vida do gato também vai influenciar esse tempo, viu? “Um fator que está relacionado a uma menor expectativa de vida é a obesidade, condição que afeta cerca de 40% dos gatos domésticos e que predispõe a ocorrência de doenças secundárias como o diabetes mellitus”, aponta a especialista.
Castração e controle de doenças
A médica ressalta ainda a importância da castração para prolongar a vida do pet. Segundo ela, os gatos castrados vão menos às ruas, diminuindo o risco de acidentes e de contaminação por infecções. Com isso, tendem a viver até duas vezes mais que os não castrados.
“O diagnóstico precoce das doenças também impacta positivamente a expectativa de vida, aumentando as chances de tratamento. Por isso, os checapes frequentes e acompanhamento profissional têm papel fundamental na saúde e longevidade dos gatos, assim como a nutrição”, lembra Priscila.
Portanto, além de castrar o animal, o tutor deve manter uma boa frequência de idas ao veterinário. Mesmo sem sintomas, o animal deve passar por consultas preventivas, viu? E, claro, caprichar na alimentação do felino, oferecendo os nutrientes certos para aumentar as expectativas de quanto tempo vive um gato. Sempre com recomendação, ok?!
Fonte: Priscila Rizelo, Médica-Veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil.