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Outubro rosa: câncer de mama também acomete cães e gatos
O câncer de mama é um tumor comum em pets - Foto: Shutterstock

Pets

Outubro rosa: câncer de mama também acomete cães e gatos

O oncologista, Dr. Bruno Roque, do Hospital AmarVet’s, alerta sobre a prevenção, diagnóstico e o tratamento do câncer de mama em pets

O mês de outubro é marcado pela campanha do “Outubro Rosa”, que visa conscientizar as mulheres sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama. Mas você sabia que essa doença também pode afetar os nossos amigos de quatro patas? Pois é!

De acordo com o veterinário e oncologista, Dr. Bruno Roque, do Hospital AmarVet’s, o câncer de mama é o tumor mais comum em cadelas e o terceiro mais comum em gatas

“Cerca de 50% dos tumores de mama em cadelas são malignos e em gatas essa incidência aumenta para 80%, podendo se espalhar para outros órgãos, como pulmões, fígado e ossos”, alerta ele. 

Segundo o especialista, existem fatores genéticos e fatores externos como a exposição contínua a carcinógenos ambientais que, ao longo da vida do paciente, potencializam a carcinogênese.

Sintomas da doença

Os sintomas do câncer de mama em pets podem variar de acordo com o tipo e o estágio do tumor. Os sinais mais comuns são a presença de nódulos ou massas nas mamas ou na região inguinal ou axilar, que podem ser palpáveis ou visíveis.

Esses nódulos podem ter tamanhos diferentes, formas irregulares ou regulares, consistência dura ou mole, superfície lisa ou ulcerada. Outros sintomas podem ser dor nas mamas, dificuldade para se locomover ou respirar, apatia, perda de apetite ou peso.

Diagnóstico e tratamento

Os tutores podem apalpar delicadamente a região da cadeia mamária durante o carinho como forma de detecção precoce da doença. Todo nódulo com consistência diferente ou com sinais de inflamação ou vermelhidão devem ser investigados. 

Nessa situação, um médico-veterinário deve ser consultado para fazer exames de triagem e realizar o diagnóstico. Isso pode incluir exames clínicos, laboratoriais e de imagem, como radiografias torácicas e ultrassonografia abdominal para pesquisa de metástases. 

O tratamento varia de acordo com o tipo, o tamanho, a localização, o grau de malignidade e o estágio do tumor, bem como da idade, da condição clínica e da expectativa de vida do animal. O tratamento mais indicado é a cirurgia para retirar os tumores e as glândulas mamárias afetadas.

O procedimento pode acontecer através de uma mastectomia regional ou radical. Em alguns casos, pode ser necessário complementar com quimioterapia ou radioterapia, dependendo do tipo e do estágio do tumor.

A quimioterapia consiste na administração de medicamentos que atuam na destruição das células tumorais. Enquanto a radioterapia consiste na aplicação de radiação ionizante sobre o tumor, visando, dessa maneira, reduzir seu tamanho ou controlar sua progressão.

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