Quando um pet chega em casa pela primeira vez, muitos cuidados são necessários para garantir uma boa estadia. Do checape com o veterinário à alimentação, o bem-estar vai depender também — e principalmente! — da adaptação ao novo lar. Afinal, se trata de um lugar ainda desconhecido por ele e leva um tempinho para conhecer tudo, se acostumar e criar uma rotina.
Nesse período, os brinquedos podem ser bastante úteis, sabia? Segundo a zootecnista Regina Herculano, esses itens ajudam a estimular não só a adaptação do pet, como a independência e a interatividade com o ambiente e quem vive ali. Além disso, ela destaca que o uso pode ir também para um viés de adestramento e recreação.
“Existem aspectos a serem considerados na escolha do brinquedo específico para cães e gatos, como o tamanho do animal para não oferecer um brinquedo grande ou pequeno demais”, adverte a profissional, que recomenda ainda prestar atenção na qualidade e textura do material utilizado.
O vínculo com os brinquedos
Você já teve algum animal que preferia bichinhos de pelúcia para brincar? Isso normalmente acontece quando ele foi separado cedo da família e essa preferência é por se sentirem mais seguros e aconchegados quando estão com a pelúcia.
Mas também tem aqueles pets que prezam pelo instinto de caça, viu? Nesses casos, vale apostar em brinquedos usados para esconder petiscos e grãos de ração, assim, ele será motivado a buscar o próprio alimento, como seus antecessores faziam.
A relação com o brinquedo também pede cuidado
Embora esses objetos sejam ótimos aliados na adaptação dos pets e possam oferecer a ele conforto, segurança, além de momentos de entretenimento e diversão, é preciso ficar de olho quando a brincadeira se torna algo possessivo e/ou desencadeia situações de agressividade.
“Caso o animal apresente essa categoria de comportamento, exige-se aí que se identifique o motivo pelo qual ele age dessa forma para que o tutor possa ajudá-lo a superar esse quadro comportamental que não traz nada de benéfico aos nossos animaizinhos”, orienta Regina.
Em alguns casos, é possível recorrer a brinquedos com efeito calmante, feitos a partir da aromaterapia para animais. Porém, embora naturais, vale sempre consultar o médico-veterinário para checar se o pet pode ter contato e quais regiões devem ser evitadas.
Fonte: Regina Herculano Pinto, zootecnista e CEO da Adoleta Diversão Pet.