Com a chegada das estações mais frias do ano, as pessoas tomam vários cuidados para se protegerem das temperaturas baixas e das doenças que elas podem desencadear. Entretanto, você sabia que também é preciso tomar certas medidas especiais para cuidar do seu cãozinho ou gatinho nesse momento?
Pois é! No período de outono/inverno, os bichinhos podem sofrer e até chegar a ter hipotermia. Por isso, Mainara Carvalho, médica veterinária da Furest Pet, listou 5 cuidados com os pets que os tutores precisam tomar no frio.
Veja:
Alimentação e hidratação
Muitos tutores acreditam que, assim como no caso dos humanos, o metabolismo do pet pode acelerar nos dias mais gelados, para manter a sua temperatura corporal. Com isso em mente, preferem aumentar a quantidade de ração dos seus animais de estimação, supondo que a perda de energia possa aumentar a fome dos pets.
Porém, estações como outono e inverno no Brasil não são tão extremas quanto em outros países. Por isso, aumentar a ingestão calórica dos bichinhos, principalmente em dias mais frios, pode desencadear um desequilíbrio alimentar nos animais, provocando um quadro de sobrepeso e até mesmo a obesidade.
E, além de uma dieta equilibrada, fresca e rica em nutrientes, é fundamental prestar atenção na hidratação dos animais de estimação. A recomendação é que eles bebam 50 milímetros de água para cada quilo corporal. Especialmente para os gatos, a dica é optar por petiscos úmidos para complementar a ingestão de água.
Hora do passeio
Às vezes, os tutores veem o seu cachorro todo encolhido e acham melhor não o levar para passear, para que ele não passe mais frio ainda. Todavia, é bom escolher um horário no qual faça um pouquinho mais de calor e ir sim dar uma voltinha com o pet. Mesmo que seja apenas uma volta no quarteirão, vai ser bom para a saúde do bichinho.
Para saber se a temperatura está ok para passear com o animal, é só ver se você conseguiria ficar alguns minutos fora de casa sem um casaco.
Atenção a sintomas de hipotermia
Os cães e gatos têm uma temperatura corporal entre 38 e 39ªC. Assim, se ela cai para uns 35 ou, em casos graves, 32ºC, é considerado um quadro de hipotermia. O problema pode levar a complicações e mesmo ser fatal.
Por isso, é importante que o tutor fique alerta aos sinais mais comuns: tremores, letargia, pele fria, dificuldade para respirar, vontade atípica de ficar deitado no chão, entre outros. Caso suspeite que seu pet esteja com hipotermia, é fundamental levá-lo a um veterinário imediatamente.
Cuidado especial com pets idosos ou com sobrepeso
Cães e gatos mais velhos ou com excesso de peso têm maior dificuldade em regular a temperatura corporal, o que pode torná-los mais vulneráveis ao frio. Nesses casos, é importante oferecer um ambiente quentinho e confortável para o animal, com caminhas e cobertores, além de optar por abrigos fechados.
Métodos de aquecimento alternativos
Quando o pet está com frio, os tutores costumam tentar esquentá-lo com cobertores ou roupinhas. Contudo, é preciso cuidado para que esses itens não restrinjam o animal de forma que ele se sinta estressado. Dessa forma, opções como camas aquecidas, bolsas de água quente envoltas em tecido e aquecedores em temperatura ambiente podem ser mais adequadas.
Com esses cuidados com os pets no frio, você vai manter a saúde e bem-estar deles intactos!