Finanças e Empreendedorismo

Taxa Selic: entenda como queda vai influenciar no dia a dia

Em agosto, a taxa básica de juros registrou sua primeira queda desde 2020

A taxa Selic é responsável por controlar a inflação da economia brasileira - Foto: Shutterstock

No início de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa Selic de 13,75% para 13,25% ao ano. Essa queda nos juros do mercado não acontecia desde agosto de 2020. Mas o que isso significa, afinal?

Considerado o principal instrumento de controle da inflação, a queda do indicador é vista como promissora a longo prazo. Até o fim de 2023, a previsão é de que a Selic chegue ao patamar de 11,75% ao ano. Já para 2024, o cenário é de que a taxa básica de juros caia ainda mais e chegue a 9% ao ano, segundo o boletim Focus.

Por mais que o assunto pareça distante das operações financeiras do dia a dia, essa queda tende a influenciar positivamente pessoas físicas e jurídicas. De acordo com Carol Stange, especialista em finanças pessoais, a população deve sentir a redução da taxa básica de juros aos poucos.

Cenário é de redução no endividamento

“As pessoas vão perceber a redução dos juros do cartão de crédito, empréstimo pessoal, disponibilidade de crédito, juros do comércio. Já as empresas terão mais segurança para contratar mão de obra e realizar investimentos a longo prazo”, explica Stange. Essa queda tende a influenciar a diminuição das dívidas também.

Em julho de 2023, o endividamento de famílias brasileiras caiu 0,4 ponto em julho. Esse foi o primeiro recuo em 8 meses, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

E para os investimentos?

Já para quem quer ir além e investir, a especialista recomenda entender como escolher o investimento certo para você. É importante saber quais são os objetivos para a vida, assim como viagens, compra de um imóvel, aposentadoria.

Após essa etapa, é possível visualizar quanto dinheiro será preciso investir e por quanto tempo. Além disso, lembre-se de escolher produtos adequados para a sua necessidade. Existem opções onde você não corre o risco de ficar preso a investimentos que não tragam a liquidez adequada para seus objetivos.

Carol Stange explica que o prazo de investimento é outro fator essencial para que você consiga realmente escolher o melhor investimento. Se você está investindo dinheiro que não precisa no curto prazo, pode ser atrativo considerar investimentos mais arriscados que oferecem um potencial de retorno mais alto, como ações.

“Por outro lado, se você está investindo dinheiro que precisa no curto prazo, pode ser melhor escolher investimentos mais conservadores, como títulos do governo. Ao escolher o investimento apropriado para você, é fundamental diversificar sua carteira de investimentos, assim como ativos, como ações, títulos públicos e privados, e fundos de investimento”, comenta a especialista em finanças.

Segundo ela, a diversificação ajuda a reduzir o risco de perda no caso de um único investimento não ter o desempenho esperado. Ao mesmo tempo, é importante manter um horizonte de longo prazo quando falamos de investimentos. Isso significa o melhor cenário é quando você deve estar preparado para manter seus investimentos por um período de tempo mais longo, como 5 ou 10 anos.

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