No próximo dia 18, Zeca Camargo vai estrear em um novo horário na telinha da Globo. O apresentador deixou o “Fantástico” para comandar o “Vídeo Show”, que ganhará um novo formato.
Na coletiva de imprensa da nova etapa do programa, Zeca garantiu que está animado com o desafio. Ele falou sobre a carreira no jornalismo e a vitalidade para trabalhar aos 50 anos. “O importante é estar sempre bem alimentado de desafios”. Confira a entrevista:
Você ficou 18 anos trabalhando na contramão da rotina da maioria das pessoas. Sempre aos domingos. Como foi seu primeiro final de semana livre?
De fato vou ter fim de semana. Fiquei um pouco desorientado no primeiro que tive e corri para viajar para fora do Brasil. Na última semana foi a primeira vez mesmo que fiquei em casa e foi bizarro.
Com o remanejamento . você deixou de fazer parte do time de jornalistas e agora integra a classe de variedades. Como se sente?
Acho que você não deixa de ser jornalista, né? Quando fiz ‘No Limite’ também falaram isso e acabei voltando para o ‘Fantástico’. Acho que isso é mais uma coisa de querer rotular mesmo, de querer determinar.
Nesse formato você terá mais liberdade e agora pode aceitar campanhas publicitárias e aumentar seus rendimentos. Já pensou nisso?
Posso fazer merchandising, mas não é uma prerrogativa minha. Faria sem problema nenhum, só ainda não pensei nisso. Acho que não é possibilidade, é consequência.
Mesmo como jornalista, costuma acompanhar novelas? Elas são o forte do Vídeo Show.
Assisto a menos do que gostaria, mas novela, sem dúvida, é o que mais gosto. Com ‘Avenida Brasil’ montei um esquema de palpites sobre a trama, para entender mesmo. Com ‘Amor à Vida’ está confuso porque o César (Antonio Fagundes) tem tantos filhos… Mas gosto mesmo da dramaturgia. Eu bebo TV.
Você completou 50 anos e está com jeito de garotão. Já apareceu o medo de envelhecer?
Nunca tive problema com a idade. Minhas amigas que falam que preciso parar de revelar a idade por aí, porque assim elas não podem mentir sobre a delas (risos). Sobre os 50, só lamento não ter mais energia para fazer tudo. Durmo pouco, agora cerca de seis horas por noite. O grande lance é estar sempre alimentado de desafios na vida. Daí não tem para ninguém.