Depois do sucesso de Saramandaia, Chandelly Braz volta às telinhas como Manuela, a jovem pernambucana super ligada em tecnologia de Geração Brasil.
A jovem atriz vai contracenar ao lado de Humberto Carrão. Namorados na vida real, eles também viverão um romance na ficção, serão unidos pela paixão por computadores e pela ambição profissional.
Chandelly agora é protagonista e inicia uma nova fase na carreira. Ela contou como está sendo a experiência e mais sobre a sua personagem. Confira a entrevista!
GTV: Em Geração Brasil você irá gravar com o seu namorado Humberto Carrão. Como está a expectativa para dividir as cenas com ele? O fato de estarem juntos fora da telinha facilita o entrosamento em cena?
Chandelly: “Sim, também tem isso. Mas ainda não contracenamos juntos. Ainda não começou essa fase. Mas espero que seja muito bom, vai ser… O Humberto, independente de ser meu namorado, é um ator que admiro muito. Vai ser incrível trabalhar com ele.”
GTV: Depois do sucesso em Saramandaia, você agora irá interpretar a protagonista de Geração Brasil. A responsabilidade aumenta? Sente-se preparada enfrentar a maratona das gravações das cenas?
Chandelly: “Eu me sinto mais privilegiada ao imaginar que dois autores (Filipe Miguez e Izabel de Oliveira) pensaram na minha pessoa e fizeram com que essa personagem fosse pernambucana por minha causa. Isso me deixa feliz e é uma responsabilidade porque eles confiaram em mim e tenho que responder a altura. É um misto de tranquilidade e de responsabilidade. A Manuela é a responsável muitas vezes por direcionar a trama, por onde a história vai… Enfim, é uma protagonista que tem um volume de cena grande, muitas vezes estamos cansados, mas temos que manter o pique.”
GTV: Dar vida a uma protagonista faz com que o seu trabalho seja mais observado e com um olhar da crítica maior para o que você está fazendo. Você está preparada para receber essas críticas, sejam elas positiva ou negativas? Isso te assusta?
Chandelly: “Não. Se eu for ficar pensando somente na opinião dos outros, que vem depois do trabalho, isso acaba atrapalhando justamente o meu desempenho, o trabalho em si. O que vai vir depois é uma consequência, se não começa a entrar na forma para querer agradar alguém, e aí seria o processo inverso.”
GTV: Como é ter a sua Pernambuco retratada na novela?
Chandelly: “É incrível! Eu estou feliz. Ela é uma guerreira pernambucana como eu, e com direito ao lindo sotaque pernambucano.”
GTV: O que difere a Manuela das outras mocinhas?
Chandelly: “Ela é um a mocinha tradicional sim, uma guerreira, que vai sofrer por amor, mas, ao mesmo tempo, tem a mocinha hacker, que não só sofre de amor, mas tem objetivo profissional grande. Ela é mãe e pai do irmão, tem um lado masculino forte na personalidade dela, não é aquele perfil da mocinha feminina, delicada.”
GTV: E com você lida com a tecnologia, que é um dos temas abordados em Geração Brasil?
Chandely: “Eu tive que me aprofundar e estudar sobre esse universo. Fui estudar. Eu tenho um perfil no Facebook que quase não uso e um Instagram que devo postar uma foto a cada 15 dias. Não sou muito chegada, mas é um mundo interessante e a novela vai abordar de uma forma linda.”
GTV: Saramandaia abriu as portas para você estar aqui hoje como a protagonista de Geração Brasil?
Chandelly: “Pode ser… Acho que são frutos que vamos plantando a sementinha e que depois colhemos. É uma responsabilidade grande, pois eu chego cedo no estúdio e saio quando o estúdio fecha. Mas faz parte e ainda mais quando é um personagem interessante, tão gostoso de fazer.”
GTV: Por falar em Saramandaia, a sua cena de nudez realizada no folhetim foi bastante comentada. Ficou surpresa com a repercussão?
Chandelly: “Isso foi algo me perguntavam muito na época da novela. Mas eu acho que a nudez faz parte da vida e arte e existe em todos os lugares, no teatro, no cinema. Mas quando essa cena acontece na TV vira uma polêmica. Porém, quando é uma nudez justificada eu não vejo problema nenhum. Existe sim um tabu e que muitas das vezes as pessoas enxergam a nudez de forma banal e, por isso, gera essa polêmica. Para mim foi algo bem normal, natural, tranquilo.”
GTV: Você aparenta estar mais magra ou é impressão?
Chandelly: “As pessoas estão falando… Talvez seja porque estou comendo menos e não tenho tanto tempo para comer. Não é dieta e não faço atividade física por falta de tempo. E se não malho, perco massa muscular. Estou mais magra do que eu gostaria. Meu peso ideal é 53 quilos e devo estar com 51.”
GTV: E como você lida com a questão da alimentação? Consegue resistir a alguns pecados da gula ou come sem culpa?
Chandelly: “Eu deveria comer a cada três horas. E muitas vezes não consigo manter a disciplina por conta da correria da vida. Mas sou disciplinada e gosto de comer bem. Mas como porcaria também (risos). Nesse ritmo acelerado das gravações, às vezes, quando vejo já estou cinco horas sem comer. Acabo me esquecendo por estar ocupada com o trabalho.”