Escolher a escola ideal para o seu filho (a) é uma tarefa que pode vir acompanhada de muitas dúvidas, sobretudo se o estudante possuir necessidades específicas, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Muitas vezes, a adaptação ao ambiente escolar pode exigir cuidados, e as escolas devem estar preparadas para atender às demandas individuais do estudante.
Para quem está no processo de escolha da escola, é imprescindível estar atento a alguns aspectos que podem ser determinantes para o aprendizado e desenvolvimento saudável da criança. Pensando nisso, o psicólogo especialista em TEA, Fábio Coelho, sócio-diretor da Academia do Autismo e da Clínica Mosaico, listou alguns pontos que podem ajudar na hora de escolher a escola adequada para o seu filho (a). Veja!
1. Capacitação da equipe
Uma escola inclusiva é feita de profissionais preparados. De acordo com Fábio Coelho, o preparo começa com o conhecimento. “Esse é o ponto de partida para um acolhimento real e efetivo. Por isso, a capacitação da equipe escolar é essencial. Professores, gestores e funcionários precisam ser treinados para identificar comportamentos que indicam desconforto ou ansiedade e para aplicar estratégias que estimulem a participação ativa do aluno autista”, destaca.
2. Ambiente confortável e preparado para receber as crianças
Um espaço físico acolhedor faz toda a diferença no desenvolvimento e bem-estar dos estudantes. Escolas que promovem um ambiente confortável investem em infraestrutura acessível, salas de aula organizadas, áreas de convivência planejadas e espaços sensoriais, quando necessário. Além disso, é importante que o ambiente transmita segurança e tranquilidade, favorecendo o aprendizado e a interação social.
3. Inclusão no ambiente escolar
A escola deve oferecer um espaço onde os estudantes possam se sentir confortáveis e acolhidos, principalmente os alunos que precisam de um grau maior de apoio. “Uma escola comprometida com a inclusão não apenas beneficia o aluno, mas também educa toda a comunidade escolar sobre respeito, empatia e convivência com as diferenças”, encerra Fábio Coelho.