Estilo de Vida

Amamentação: conheça 4 posições fáceis para amamentar

No mês de incentivo ao aleitamento materno, especialista traz dicas para auxiliar mães e bebês no processo de amamentação

A amamentação é fundamental para o desenvolvimento do bebê - Foto: Shutterstock

Estamos no Agosto Dourado, mês dedicado mundialmente ao incentivo e à promoção do aleitamento materno, tão importante para o desenvolvimento saudável dos bebês e fortalecimento do vínculo com a mãe. No entanto, o processo de amamentação pode ser difícil, e até mesmo frustrante, para algumas mulheres, que podem se deparar com dificuldade de pega ou sucção, dores, feridas, entre outras, se tornando um momento desafiador.

Neste ano o tema da Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM), é “Amamentação: apoie em todas as situações”, propondo justamente ações e esforços para que todos tenham a oportunidade de amamentar. Márcia Regina da Silva, enfermeira obstetra e consultora em aleitamento da Maternidade São Luiz Star, da Rede D’Or, destaca que entre essas ações está a disseminação de informações corretas e a orientação, já que algumas estratégias podem auxiliar nesse processo como, por exemplo, o posicionamento na hora da mamada.

“Existem diversas posições para amamentar e encontrar a mais adequada pode fazer toda a diferença. Informação também é uma forma de apoio, pois ajuda a mãe a superar os desafios e seguir amamentando. É importante ter em mente que esse é um processo de aprendizado contínuo e individualizado, então a tendência é que aos poucos, a mãe vai se adaptando e ficando mais autônoma e efetiva na mamada”, destaca Márcia

Segundo a especialista, é fundamental que mãe e bebê estejam confortáveis durante a amamentação. “A mulher deve experimentar diferentes posições para encontrar a que melhor se adapta a ela e ao bebê. Um bom profissional de saúde pode orientar, mas a decisão final é sempre da mãe”, ressalta. Confira as principais posições e como realizá-las corretamente.

Posição tradicional

Também conhecida como posição de colo, é a mais famosa. O bebê fica no colo, de frente para a mãe, barriga com barriga. “A cabeça do bebê deve estar próxima à dobra do cotovelo, e o corpo alinhado com o da mãe, permitindo que ele abocanhe o máximo possível da aréola inferior”, explica a enfermeira.

Posição de apoio cruzado

Nessa posição, a mãe segura a nuca do bebê com uma mão e o corpo com o antebraço, oferecendo o peito com a outra mão. “O peito direito é oferecido com a mão esquerda. É uma boa opção para alternar a pega e garantir um esvaziamento completo da mama”, comenta Márcia.

Posição invertida

Indicada para bebês mais sonolentos ou mães que ainda não se adaptaram a outras posições. “O bebê fica debaixo do braço da mãe, que segura a nuca com a mão e o corpo com o antebraço. Além de ajudar a manter o bebê mais acordado, essa posição alterna o ponto de atrito e esvazia bem a mama no quadrante externo”, detalha a especialista.

Posição cavaleiro

Conhecida também como posição de cavalinho, é utilizada especialmente para bebês sonolentos. “O bebê fica sentado no colo da mãe, de frente para o peito, com a mãe segurando a nuca”, orienta Márcia.

Como encontrar a melhor posição?

O ideal é que a preparação para a amamentação comece ainda durante a gestação, com pesquisas, participação em grupos de apoio e orientação com profissionais de saúde. Entender as diferentes opções de posição de amamentação e variar no momento da oferta pode ser benéfico tanto para a mãe quanto para o bebê. 

“Alternar as posições evita que a criança pegue sempre no mesmo ponto e garante um esvaziamento completo da mama”, explica a enfermeira da Maternidade São Luiz Star. A unidade conta com equipe de enfermagem habilitada para auxiliar as pacientes no processo de amamentação.

No entanto, ela enfatiza que, no início, a mãe deve encontrar uma posição confortável e segura antes de experimentar alternativas. “Caso tenha dificuldade, busque ajuda, orientação profissional, informações com boa referência, e também aceite ajuda da sua rede de apoio, como amigos e familiares, que podem fazer toda a diferença. Lembre-se que é uma construção de aprendizado, então, não é algo que a mãe deve esperar dar certo logo de primeira”, enfatiza Márcia Regina.

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