Você conhece a auriculoterapia? Ela é um tipo de terapia que, assim como a acupuntura, tem como objetivo equilibrar as funções do organismo por meio da ativação de certos pontos. A diferença é que, no caso da auriculoterapia, esses pontos estão especificamente na orelha do paciente.
Na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), as orelhas são consideradas uma espécie de mapa do organismo, em que cada região anatômica representa uma parte do corpo humano. É dessa ideia que a auriculoterapia parte, usando cada parte da orelha para tratar ou descobrir problemas em todo o organismo.
Doenças tratáveis com a auriculoterapia
A técnica, combinada com a acupuntura, otimiza o tratamento para dores crônicas, como fibromialgia, enxaqueca, artrite e artrose. Ainda ajuda no emagrecimento, superar vícios, controlar alergias, tratar das disfunções renais, hepática, cardíacas, respiratórias e digestivas.
A combinação de terapias é ainda indicada para tratar de doenças emocionais, como depressão, insônia, ansiedade, síndrome do pânico, entre outras. E na parte estética, auxilia na drenagem linfática, no combate à flacidez, minimiza as rugas e previne o envelhecimento precoce.
Em todos os casos, os pontos necessários da orelha são ativados com aplicações de agulhas, sementes ou fixando pequenas pastilhas de silício, também conhecidas como Stiper.
As orelhas revelam muito!
Segundo as técnicas de auriculoterapia, as orelhas não apenas podem fazer parte do tratamento de doenças no resto do corpo, como também dizem muito sobre o organismo.
O lóbulo, aquela pequena proeminência na parte inferior da orelha, é o mais importante nesse sentido. O tamanho dessa região anatômica, de acordo com a acupunturista e especialista em auriculoterapia Roselaine Oliveira, revela a constituição genética herdada dos pais (quanto maior o lóbulo, melhor é a herança genética).
A especialista explica ainda que cada área dos sulcos, que cortam o lóbulo, traz informações diferentes. “Alterações no sulco das coronárias indica doenças cardiovasculares. Sinais no sulco do tinnitus apontam disfunção no ouvido e outras alterações auditivas, como zumbido. Além disso, marcas no sulco do psiquismo são indícios de problemas de memória, como dificuldade de concentração e até mesmo Alzheimer”, cita Roselaine.
A aparência do lóbulo, por sua vez, revela na auriculoterapia a qualidade do QI do Rim, ligado à vitalidade. “Com o envelhecimento, o lóbulo se torna cada vez mais flácido. No entanto, em muitos casos é possível observar esse processo acontecendo de uma forma precoce”, diz a especialista.