as pessoas estão sempre fazendo planos. Às vezes por vontade própria; outras por questão de correr atrás dos sonhos, enquanto algumas situações imprevistas literalmente nos forçam a traçar novas metas de vida. As razões são diversas, mas será que existe uma forma definitiva de realizar todos os nossos planos e metas? Existe. Não se trata de uma fórmula mágica, e sim, de uma combinação de fatores que envolve motivações, planejamento, envolvimento, muita força de vontade e uma boa dose de jogo de cintura.
Iniciando os trabalhos, vencendo as metas
“Ao eleger metas, é preciso ser realista e estar motivado para estabelecer objetivos possíveis de serem atingidos. Caso contrário, é um boicote, pois na primeira frustração a tendência é se desmotivar, retornar aos velhos comportamentos e desistir dos planos”, esclarece a psicanalista Cristiane M. Maluf Martin.
Ser realista. Metas possíveis. Pode até parecer que estamos reproduzindo clichês, mas, na verdade, esses são os pontos que mais dificultam o início da jornada rumo à consolidação dos nossos planos. Não sabemos muito bem distanciar objetivos grandiosos e metas menores, colocando, em alguns momentos, tudo no mesmo barco. E não é bem assim que as coisas funcionam.
O primeiro ponto crucial, de acordo com os especialistas, é identificar qual ou quais áreas da vida deseja-se mexer e realizar planos. Graziela Vanni, psicóloga cognitva comportamental, lista que são oito os campos de qualidade de vida de uma pessoa: profissional, financeiro, pessoal, amoroso, social, familiar, espiritual e saúde física ou psicológica. “Depois de identificado qual campo da vida merece mais atenção, a segunda parte é identificar se essa meta é de curto, médio ou longo prazo. Esse ponto é bem importante para que eu não me frustre no meio da jornada: imagina se desejo realizar em uma semana algo que só é possível de se realizar em um ano?”, comenta a profissional. Dessa forma, identificar o tamanho da meta ajuda no controle das emoções negativas.
Mão na massa
Chega, então, a hora de colocar tudo em prática. É o momento de estabelecer um plano de ação. Nessa etapa, devemos conferir o que ou quem pode nos ajudar a conquistar nossas metas – e esse tipo de questionamento auxilia na hora de identificar os recursos que já temos (e os que serão necessários) em nossa busca, e a traçar os caminhos que seguiremos daqui por diante. “Com o plano de ação, já tenho claro o que preciso, especifico com data cada uma das minhas tarefas e, assim, conquisto minha meta”, resume Graziela.
São tantas emoções
Saber montar o planejamento ideal é um desafio e tanto. Contudo, passada essa parte, é preciso acrescentar um ingrediente fundamental para que os planos sejam realizados: mergulhar de cabeça. “Se não tivermos um envolvimento emocional com nossas metas, robotizaremos nosso processo, e felicidade que é bom não sentiremos. Apenas sentiremos o prazer de termos conquistado o que queríamos, e não a felicidade autêntica”, aponta a psicóloga Graziela.
Parabéns pra você!
Uma dica fundamental é comemorar cada meta atingida, mesmo que seja simples. “Isso ajuda a colocar vida na sua jornada. Se não tivermos satisfações no decorrer do processo, ele perde o sentido”, alerta Graziela. Congratule-se, e parta para a próxima sem medo.
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