Você sabe quais são os sintomas da meningite? Conhecida pela alta taxa de mortalidade, que varia entre 70 a 90% dos casos, a meningite é uma infecção das meningues (membranas do cérebro) que impede o transporte do oxigênio para as células do corpo.
Além das fortes dores na nuca e na cabeça, a doença provoca febre, vômito e até mesmo rigidez no pescoço. Em alguns casos, quando a meningite evolui rapidamente, os pacientes podem perder os sentidos e sentir dormência nos pés, pernas, mãos e braços.
Entenda as causas da meningite
Além de ser transmitida por vírus, fungos e bactérias, a doença pode ser desencadeada por alguns tipos de inflamações, câncer e alergias a certos medicamentos. A meningite viral é a menos perigosa e pode ser transmitida por objetos contaminados, água e alimentos. Já a bacteriana é a mais grave, tendo em vista que entra na corrente sanguínea e chega no cérebro.
Transmissão da doença
Uma das principais formas da transmissão da meningite é por meio da saliva e das secreções respiratórias. Ficar em locais fechados e tumultuados aumenta o risco da contração da doença. É importante lembrar que as crianças estão mais sujeitas a contrair a meningite viral, enquanto que os adultos estão mais suscetíveis a contrair a bacteriana. Mulheres grávidas e portadores de diabetes e Aids devem ficar atentos para a manifestação da doença, já que se enquadram nos casos de risco.
Sintomas da meningite
A infectologista Andreia Maruzo Perejão explica que a doença desencadeia uma série de sintomas específicos: “quem contrai a doença, normalmente sente febre, dores de cabeça e vômitos”. Porém, em casos mais graves, pode evoluir para convulsão, rebaixamento do nível de consciência, vasculites (inflamação dos vasos sanguíneos), levando à necrose dos membros e, algumas vezes, até necessidade de amputação.
Como tratar a doença?
O tratamento das meningites bacterianas é feito com antibióticos, enquanto que as virais é feito somente com medicações sintomáticas. “Para diagnosticar, além de análise clínica, é necessário confirmação com exame de líquor (punção de líquido da coluna)”, esclarece a infectologista.
Quanto à prevenção, existem vacinas para os principais tipos da doença bacteriana. “Algumas vacinas muito importantes, principalmente para as crianças, estão disponíveis apenas na rede privada, como a Meningite B e a ACWY. Na rede pública, há somente a Meningocócica C, que faz parte do Calendário Básico de Vacinação da Criança do Programa Nacional de Imunização, sendo composta por duas doses, aos três e cinco meses de vida, com reforço entre 12 meses a quatro anos”, informa. É essencial que bebês e crianças tomem a vacina, já que a maior parte dos casos notificados ocorre em menores de cinco anos de idade.
Medidas preventivas
Por ser transmitida, na maioria dos casos, por espirro, tosse e beijo, é muito importante evitar o contato com pessoas que estejam contaminadas pela doença. Não compartilhar itens pessoais e lavar sempre as mãos também são maneiras de evitar a meningite.
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