Um medo incontrolável toma conta do corpo. Por alguns minutos – que mais parecem uma eternidade –, o coração acelera, as mãos e as pernas tremem, o corpo começa a suar intensamente e o simples ato de respirar se torna um sacrifício. Tudo isso decorrente de uma sensação de desespero aparentemente inexplicável. Essas são características de uma crise de pânico.
Se você já enfrentou alguns desses sintomas, saiba que não está sozinho. De acordo com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, da Universidade de São Paulo (USP), 10% da população já apresentou ou pode apresentar crises de pânico. Já Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 2% e 4% da população mundial sofre com a síndrome do pânico, uma condição patológica que se caracteriza pelas constantes e inesperadas crises de medo absoluto. A maioria dessa parcela é composta por mulheres – elas têm o dobro de disposição ao transtorno em relação aos homens – e ocorre, principalmente, em pessoas de 20 a 35 anos.
Como agir durante uma crise de pânico?
Por se caracterizarem como uma sensação paralisante, as crises de pânico merecem atenção, principalmente para amenizar os sintomas. O importante, garantem os especialistas, é estar ciente de que está passando por uma crise e, a partir disso, tomar providências para a superação do problema. Se as crises se tornarem constantes, atrapalhando o convívio social e impedindo a realização de atividades essenciais à vida pessoal, o recomendado é procurar auxílio médico.
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Texto e edição: Augusto Biason/Colaborador