De uma perspectiva física e cognitiva, o amor é uma ação humana que ainda buscamos compreender. Mas uma coisa é fato: abstrato, misterioso ou complicado, ele se reflete em nossos corpos e proporciona sensações e estados físicos e mentais diferentes dos de uma pessoa que não está vivendo uma paixão.
Em muitos aspectos, tal circunstância é determinada por hormônios e neurotransmissores que regulam o funcionamento do nosso cérebro. Conheça os mais importantes membros dessa neurociência amorosa e suas funções em nosso organismo.
Cheiro e feromônios: o cheiro da pessoa amada rapidamente se torna característico e único para nós. Isso acontece devido ao nossos hormônios olfativos, que entram em contato com as moléculas que emanam do corpo e transmitem suas informações para o cérebro. Nesse momento, o cheiro se funde com as memórias construídas com a pessoa que o emana. O hipocampo passa a associar o odor à imagem da(o) amada(o) (Foto: Shutterstock)
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Adrenalina: é conhecido por ser o hormônio “do coração que bate acelerado”. É por causa dele que surge a taquicardia, a tensão e o suor nas mãos ao vermos ou conversarmos com a pessoa amada. Ou seja, a adrenalina é o hormônio que nos coloca em ponto de ação. (Foto: Shutterstock)
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Dopamina: o corpo também libera esse neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, de recompensa a um estímulo e por formar novos hábitos. É por isso que sentimos vontade de passar muito tempo com a pessoa que amamos. A título de comparação, é o mesmo neurotransmissor que algumas drogas, como a cocaína, heroína e álcool emitem ao serem consumidas. (Foto: Shutterstock)
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Serotonina: ao contrário das outras substâncias que se elevam quando amamos, a serotonina diminui em cerca de 40% durante a paixão. Ela nos ajuda a lutar contra o estresse. O percentual da redução de serotonina em um cérebro apaixonado é próximo ao da falta desse mesmo neurotransmissor naqueles que sofrem de transtorno obsessivo compulsivo. Isso explica o fato de “não tirarmos da cabeça” a pessoa amada e, em alguns casos, a obsessão. (Foto: Shutterstock)
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Ocitocina e vasopressina: o primeiro é um hormônio liberado após o orgasmo e também durante abraços. Ele desencadeia a sensação de conexão com o outro. A vasopressina também é responsável pela formação dos laços afetivos mais duradouros e intensos, preparando o terreno para um relacionamento estável. (Foto: Shutterstock)