Intuição: é bom deixar ela guiar seu futuro financeiro?

Seguir a intuição parece ser algo tentador, principalmente quando se trata de investimentos, mas confiar no sexto sentido pode não ser tão lucrativo

- Dinheiro: representa ensinamentos futuros ou amizades sinceras. Achar: aborrecimento com finanças. Perder: entrada de dinheiro. Ver: quem lhe deve não vai pagar. Contar: você é uma pessoa pouco sentimental. - Foto: iStock

Quantas vezes você já teve aquela intuição de “eu sinto que isso é certo”, mas, no fim, o que antes era uma certeza inexplicável de sucesso, dá errado? Utilizar a intuição para tomar decisões importantes na vida exige extrema cautela, principalmente quando envolve seu futuro financeiro.

Os pressentimentos são processos inconscientes do cérebro humano que podem causar falsas ilusões em momentos decisivos. Então, como saber quando é a hora certa de confiar no “sexto sentido” e apostar as fichas em um negócio?

intuição mulher segurando dinheiro notas cem

Foto: iStock.com/Getty Images

Intuição é coisa séria

O economista Giridhari Das ressalta que a intuição pode dar a resposta certa para a pergunta errada. “Um executivo financeiro pode pensar ‘devo investir na Ford?’. A resposta necessitaria de uma análise complexa da situação financeira da Ford, do mercado automotivo, dos produtos da empresa, da liderança, etc. Mas a intuição muda a pergunta para ‘eu gosto da Ford?’”.

Desse modo, como o economista explica, ocorre uma resposta afirmativa à última questão em relação ao gosto pelos carros da marca. Assim, a pessoa é influenciada a fazer o investimento sem uma análise adequada, podendo resultar em fracasso. “Quanto mais técnica é a questão, menos devemos depender de nossa intuição. Temos que pensar mesmo, queimar neurônios, e isso dá trabalho. Naturalmente, temos preguiça deste tipo de esforço mental”, conclui o especialista.

Então, como agir?

Se você geralmente opta por seguir a sua intuição e tem receio de que isso possa causar prejuízos financeiros futuramente, há uma saída: por mais fácil que pareça uma questão ou realizar uma tarefa, pare alguns segundos para raciocinar para, então, responder ou agir.

A intuição deve ter uma influência menor sobre a decisão que, idealmente, deve ser pautada em cima de um ótimo plano de negócio, uma perfeita avaliação do cenário econômico, do nicho e segmento atendidos. Não podemos confundir intuição com comprometimento”, aconselha o educador financeiro Alexandre Wolwacz.

Então, caso esteja pensando em fazer um investimento, tenha em mente que ao ter calma e se empenhar em pesquisar sobre a área do seu negócio, as possibilidades de obter sucesso no empreendimento, segundo o profissional, aumentam bastante.

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Texto e entrevistas: Giovane Rocha/Colaborador – Consultorias: Alexandre Wolwacz, sócio do Grupo L&S, grupo de empresas na área de investimentos; Giridhari Das, economista e palestrante motivacional

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