Quem está sofrendo com a dependência tecnológica nem sempre percebe os sinais que estão afetando a sua rotina. Sentimento de frustração quando o celular não mostra nenhuma notificação nova, falta de notícias que lhe interessem na internet, ou o indivíduo até mesmo deixa de sair de casa para poder passar mais tempo conectado à rede são sinais preocupantes.
Embora o assunto ainda esteja sendo aprofundado pelos estudiosos da saúde mental, já é possível denominar alguns tipos de “distúrbios da era digital”. Os cibercondríacos, por exemplo, são aquelas pessoas que costumam pesquisar na internet a solução para o seu problema de saúde em vez de procurar um médico. Geralmente, ela busca por seus sintomas e acaba por realizar uma consulta virtual, pesquisando até mesmo por medicamentos – uma prática altamente perigosa para a saúde, vale lembrar. Já os dataholics são indivíduos que costumam atualizar a todo momento os sites de notícias em busca de informações em tempo real, nunca estando satisfeitos com o resultado obtido.
Você já conheceu alguém ou sofre com esses sintomas da dependência? Então, chegou a hora de desacelerar e tomar as medidas preventivas para evitar as crises de ansiedade causadas pelo uso excessivo da tecnologia.
Tem solução sim!
Limite é a palavra-chave. Se você notou que a tecnologia tem tomado muito o seu tempo no dia a dia, é preciso adotar uma mudança de hábitos. Experimente deixar o celular em casa algumas vezes por semana e priorizar as tarefas realmente importantes da sua rotina, como o trabalho, as atividades físicas e a visita de familiares.
Outra opção é apostar em um tempo de lazer só seu, ou seja, ler um bom livro, caminhar ao ar livre, marcar uma saída com os amigos, passear com o pet, dentre muitas outras opções. As terapias para alívio da ansiedade também são excelentes aliadas desse processo.
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Consultoria: Ana Maria Rossi, psicóloga e especialista em estresse.
Texto e entrevista: Paula Santana – Edição: Augusto Biason/Colaborador