Nessa quinta-feira (23), a Coca Cola, Ambev e Pepsico, as três maiores fabricantes de bebidas do Brasil, anunciaram que a partir de agosto não vão mais vender refrigerantes para as cantinas das escolas. Essa medida tem como objetivo evitar o aumento da obesidade infantil no país.
Os números são alarmantes: 32% das crianças com menos de dois anos já tomam refrigerante. Os fabricantes reconheceram que crianças que tem menos de 12 anos não possuem maturidade suficiente para escolher o que é melhor para a saúde na hora do recreio, por isso, a medida teria como objetivo ajudar a evitar o consumo exagerado desses açúcares.
Problemas de saúde para as crianças que bebem refrigerante
Para as crianças, o problema é bem grande! Os alimentos e bebidas industrializadas são pobres em nutrientes e pecam no excesso de açúcar, gorduras e sódio. O próprio Ministério da Saúde adverte que sucos industrializados e bebidas lácteas são alimentos processados e o consumo deve ser evitado, principalmente em grandes quantidades.
Segundo a ABIR (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerante), os brasileiros bebem cerca de 80 litros de refrigerante por ano. Estudos demonstram que essas calorias ingeridas através de refrigerantes e sucos não são facilmente percebidas pelo cérebro, o que acaba permitindo o excesso.
O ideal é postergar ao máximo o consumo de refrigerante pelas crianças, evitando a bebida como item indispensável nas refeições. Claro que não é preciso proibir os filhos de beber nas festinhas ou aos finais de semana, mas é importante também ensinar os problemas que eles podem gerar para a saúde.
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