A hipertensão atinge 1 em cada 4 brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde. O problema surge por diversos fatores, sendo que os mais comuns são doença renal ou cardíaca, aterosclerose (endurecimento dos vasos sanguíneos), hipertireoidismo, estresse excessivo e obesidade. “A alimentação tem papel importante para combater a hipertensão. Muito sal, muita gordura saturada, muitas calorias: esse é o trio do mal. É importante citar que bebida alcoólica, cigarro e o consumo excessivo de café, chá-mate e refrigerantes do tipo cola também contribuem para o quadro”, complementa a médica ortomolecular e nutróloga Tamara Mazaracki.
Esqueça o saleiro!
Diminuir o consumo de sal: essa é a recomendação clássica de todo médico que trata um paciente hipertenso. “A elevada ingestão de cloreto de sódio – o famoso sal de cozinha – faz o organismo reter mais líquidos, o que aumenta o volume de sangue circulante, podendo levar ao aumento da pressão sanguínea e causar a hipertensão, uma inimiga silenciosa que pode render infarto cardíaco ou renal e até um acidente vascular cerebral”, explica a nutróloga.
Alimentos para combater a hipertensão
Combater a hipertensão vai um pouquinho além de apenas reduzir a quantidade de sal na alimentação de rotina. De acordo com a nutróloga, também é importante consumir boas fontes de potássio, cálcio e magnésio, nutrientes que agem a favor da saúde das artérias. Por isso, é importante consultar um profissional para ter sugestões de cardápios diários que podem servir como base de uma dieta de adaptação.
Com o tempo, vai se tornar um hábito optar pelos alimentos do bem e deixar os outros de lado. Para isso, Tamara orienta: “A dieta do hipertenso deve ser balanceada, privilegiando frutas, legumes e verduras, carnes magras, aves e pescados, laticínios desnatados, grãos e cereais integrais, leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico), nozes e castanhas. Alimentos ricos em sais minerais como potássio, magnésio e cálcio são essenciais e estão presentes principalmente em frutas e hortaliças. As preparações devem ser cozidas, assadas, grelhados ou refogados. Evite as frituras”.
Consultoria Tamara Mazaracki, nutróloga e médica ortomolecular
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