O jogo “Pokémon Go” se tornou uma febre desde que chegou ao Brasil, fazendo muita gente sair de casa em busca de mais pokebolas para capturar os seus pokémons. Só que muito mais do que um momento de diversão, o jogo se mostrou útil para analisarmos alguns aspectos da nossa sociedade.
No mapa de “pokestops” e ginásios, aonde as pessoas podem encontrar as pokebolas e os pokémons podem lutar entre si, da cidade de São Paulo, podemos perceber que na Avenida Paulista, local nobre da cidade, é extremamente mais fácil encontrar esses lugares, enquanto no Capão Redondo, região periférica, é quase impossível jogar sem ter que se deslocar por vários quilômetros. As imagens são do site Mapa Pokémon Go, que mostra aonde o usuário pode encontrar os “pokestops” e ginásios.
Claro que o número de população que mora e circula dos bairros é diferente, mas não podemos ignorar o fato de que há sim uma grande diferença social entre os locais. E assim, de certa forma, os moradores das regiões periféricas acabam sendo “excluídos” do “Pokémon Go” pela dificuldade em jogar.
Antes do lançamento do jogo por aqui, alguns jornais americanos já apontavam que os bairros mais periféricos e pobres das cidades tinham menos “pokestops”, ginásios ou pokémons. A Niantic, criadora do game, já se pronunciou sobre o caso e disse que o motivo pela enorme diferença é que os próprios usuários determinam os locais com maior concentração de “pokéstops” e ginásios.
Você pode pedir por novos “pokéstops” e ginásios nesse site em inglês.
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