Intuição: é ela que faz “o santo bater”? Entenda!

“O santo não bateu”? Isso tem muito a ver com a sua intuição. Entenda o que a ciência tem a dizer sobre o momento em que a identificação acontece (ou não)

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Existe um tipo de intuição bem curioso: aquele que nos permite simpatizar ou não com uma pessoa, simplesmente ir com a cara dela, “o santo bater”. Repare: ao longo de um único dia, você pode conhecer duas ou mais pessoas e conversar sobre o mesmo assunto, o que não quer dizer que você vai gostar de todas elas. Mas, afinal, por que isso acontece?

 

Intuição: é ela que faz “o santo bater”

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Intuição: o nosso santo bateu

O responsável por seu “santo bater” ou não com alguém é o inconsciente, que analisa as expressões faciais das pessoas e transmite a informação de que elas são confiáveis ou estão sendo falsas – claro que, às vezes, esse mecanismo falha. Com esse processo, sua intuição faz você gostar ou não simpatizar com alguém.

É mais ou menos o que acontece com uma criança pequena: se você chama a atenção bebê que está na dele, brincando, ele vai olhar no seu rosto para saber se você é uma ameaça. Nesse momento, se você simular que é uma ameaça, fazendo uma careta, por exemplo, ele vai dar logo seu sinal de desaprovação. Portanto, a intuição é algo tão instintiva que, mesmo não percebendo, seu cérebro analisa as situações, busca relações com fatos anteriores e permite que você tome decisões assertivas mesmo sem racionalidade.

O neurologista Martin Portner destaca que essa questão do “santo bater ou não” é responsabilidade da amígdala, estrutura do cérebro que realiza a gestão das nossas emoções – especialmente das mais fortes, como a antipatia. “Ela tem o tamanho de uma ervilha – na verdade, temos um par – localizado na intimidade do lobo temporal de cada hemisfério”, explica. Desse ponto, ela dispara neurônios para as diversas áreas cerebrais para reduzir a atividade dos setores lógicos e, desse modo, evitar o enfrentamento verbal.

Ainda assim, segundo o profissional, estudos mais recentes têm provado que, além de buscarmos os atributos físicos de uma pessoa, sempre queremos desvendar seu “repertório afetivo”. A conclusão? “Quando somos bem-sucedidos nisso, parece que gostamos do que sentimos. Caso contrário, a sensação é de que os “santos não batem””, conclui Martin.

 

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Texto: Paula Santana e Victor Santos
Consultorias: Aristides Brito, neurocientista; Martin Portner, neurologista; Roberto Debski, médico homeopata

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