Frida Kahlo é ícone, é inspiração, é arte, mas existem incontáveis substantivos para definir a mulher que se tornou uma das maiores artistas de seu tempo.
Quem foi: uma famosa pintora mexicana do século XX.
Trajetória: aos 6 anos teve poliomielite, o que a deixou com um dos pés atrofiado e uma perna mais fina que a outra. Mas foi com 18 anos que passou por uma grande tragédia. Após um grave acidente de ônibus – em que foi transpassada por uma barra de ferro pelo abdômen e sofreu múltiplas fraturas –, Frida passou a conviver com corpetes ortopédicos por toda vida.
Ela descobriu a pintura nas horas livres durante sua recuperação e sempre fez autorretratos. A artista morou nos Estados Unidos, casou-se em 1929 e divorciou-se 10 anos mais tarde. Durante sua vida sofreu três abortos. Após a separação, fazia consumo abusivo de álcool e, em 1954, morreu de embolia pulmonar, após uma grave pneumonia.
Importância: marcada por uma trajetória de superações e sofrimentos, Frida Kahlo refletiu em suas obras a dor em meio às marcas da cultura mexicana. Foi considerada surrealista, o que negava dizendo que não pintava sonhos, mas sua realidade. Através de seus autorretratos, tornou-se uma das maiores pintoras do século.
Reconhecimento e legado: sua arte foi reconhecida internacionalmente após a sua morte, em 1970. Atualmente, as obras de Frida seguem em exposições pelo mundo todo. Suas roupas, cheias de cores e flores, viraram ícones de estilo e ganharam exposição e livro só para elas. Em 2002, foi lançado o filme Frida, que recebeu dois Oscar, por melhor maquiagem e trilha sonora.
VEJA TAMBÉM:
Ruth de Souza, símbolo de luta
Por que Leila Diniz é sinônimo de libertação?
A desconhecida façanha da Imperatriz Leopoldina